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Correios podem definir hoje primeira grande greve contra governo Bolsonaro

Empresa se recusou a discutir reivindicações e anúncio de privatização virou combustível para mobilização; prejuízo de R$ 5 milhões por dia com paralisação

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 set 2019, 13h59 - Publicado em 10 set 2019, 13h24

Federações e sindicatos que representam os cerca de 110 mil funcionários dos Correios devem decidir hoje por greve por tempo indeterminado. Se confirmarem, será a primeira grande paralisação de servidores federais no governo de Jair Bolsonaro. O prejuízo estimado é de R$ 5 milhões por dia se a greve acontecer.

As assembleias ocorrem no início da noite.

Servidores avaliam que é grande a chance de adesão de monta, com apoio da maioria dos 35 sindicatos da categoria. A  mobilização está unindo até as duas federações que representam os trabalhadores – a Fendect e a Fintect – que não se bicam. Uma ligada ao PT e CUT e outra ao PCdoB, e outras legendas, e à CTB.

A razão principal da mobilização é o abandono da empresa da mesa de negociações com o TST. O presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto, informou ao tribunal que “está completamente esvaziada” solução consensual.

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O militar relata uma situação caótica da empresa, argumentos que têm sido usados a favor da venda da estatal. O custo anual com cláusulas trabalhistas, segundo o general, é de 700 milhões. Ele inseriu até custo com carteiro com motocicleta, de R$ 10 mil, enquanto o serviço similar na iniciativa privada é de R$ 2,5 mil.

Segundo o general, não há como a empresa pagar o atendimento médico-hospitalar de pais e mães de empregados beneficiados pelo plano de saúde e que estão em situação de urgência e emergência. Informou que apenas este custo seria de meio bilhão de reais por ano, que representam 2,6% do seu faturamento bruto.

Um dos argumentos do governo para privatizar a ECT é que, dos 5.570 municípios que contam com uma unidade da empresa, apenas 324 dão lucro.

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A Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) alerta para as consequências de uma greve desse tamanho.

“Os efeitos de um provável greve serão sentidos, especialmente, pela sociedade e pelos clientes da Empresa, que dependem dos serviços dos Correios para enviar e receber encomendas (comércio eletrônico), para movimentar suas contas bancárias (Banco Postal), para enviar e receber contas e para importar e exportar produtos por via postal (Importa e Exporta Fácil). E tais efeitos, dependendo da extensão e da duração da greve, poderão comprometer, inclusive, os resultados da Black Friday” – diz nota da Adcap. 

 

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