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CGU mapeia corrupção em estatal do Centrão, mas Bolsonaro ignora

Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba está coalhada de irregularidades em licitações, mas o presidente mantém o Centrão lá

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2021, 12h38 - Publicado em 20 jun 2021, 12h09

Órgão encarregado de fiscalizar a bandalha em contratos do governo federal, a CGU fiscalizou licitações estimadas em 92 milhões de reais na 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf/3ª SR), localizada em Petrolina (PE).

As licitações foram realizadas em 2020, pela estatal que Jair Bolsonaro entregou aos caciques do Centrão. O que a CGU encontrou é coisa de fazer corar José Dirceu.

“Com base nos exames realizados, concluiu-se que há falhas na elaboração de processos licitatórios para obras e serviços de engenharia, tendo sido evidenciados em especial: ausência de estudos técnicos preliminares, medições e memórias de cálculo, de definição precisa do objeto, de projeto básico, bem como estrutura insuficiente para fiscalização contratual”, diz o relatório.

Em português claro, o governo Bolsonaro registra falhas nas licitações, o que é um nome carinhoso para fraude, não realiza estudos para fazer as obras – o que é a porteira para corrupção –, não tem bases de cálculo para decidir quanto vai pagar nos contratos – outra porteira para corrupção – e, claro, não tem estrutura para fiscalizar se o dinheiro gasto está, de fato, sendo aplicado sem roubalheira.

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Numa das licitações milionárias, diz a CGU, o governo Bolsonaro continua fazendo como todos os outros governos: contrata e paga empreiteira sem sequer verificar se a empresa de fato existe no local em que afirma manter sua sede.

“Verifica-se que a unidade não envidou esforços suficientes para identificar indícios de conluio entre licitantes nos processos licitatórios analisados. Observe-se que, em consulta não exaustiva à internet, podem ser encontrados tais indícios. No  endereço indicado pela empresa Enciza Engenharia Civil Ltda., vencedora do Pregão nº 23/2019, rua Coronel Frederico Filgueiras, nº 26, Sala 2, Centro, São Luís/MA, não foi identificado o número 26, conforme imagem a seguir. Consta ainda que outra empresa, JL+5 Incorporação e Loteamento, também usa o mesmo endereço. Verificou-se, também, que a empresa
Edmil Construções SA, vencedora do Pregão 19/2019, declarou endereço no centro de Quixeramobim/CE, todavia a Rua Edmilson Correia de Vasconcelos, 11, situa-se em localidade distante 22 quilômetros do centro, conforme imagem a seguir”, diz a CGU.

Nem assim Bolsonaro tira o Centrão de lá.

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