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Caso Flordelis irá acelerar, enfim, retorno do Conselho de Ética

Presidente do colegiado, Juscelino Filho diz que pandemia tem servido de "biombo protetor para práticas reprováveis no âmbito do exercício parlamentar"

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2020, 20h00 - Publicado em 29 ago 2020, 14h28

As graves acusações contra a deputada Flordelis (PSD-RJ) – indiciada como mandante do assassinato do marido – devem tirar do papel, enfim, a volta dos trabalhos do Conselho de Ética da Câmara, parado desde o início da pandemia.

São de vários lados as pressões para cassar o mandato da parlamentar fluminense.

O corregedor da Câmara, Paulo Bengtson (PTB-PA),  apresentou ontem projeto de resolução que autoriza o retorno do conselho com reuniões remotas, virtuais. Ele anunciou que irá levar a proposta na reunião da Mesa da Câmara, semana que vem.

Na verdade, nem seria necessário esse projeto. Um outro, semelhante, está parado há dois meses aguardando despacho do presidente da Câmara para votação no plenário.

E o autor é o próprio presidente do conselho, Juscelino Filho (DEM-MA). Seu exto deve prevalecer. O outro terá que ser apensado, juntado a esse.

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No início de junho, Maia prometeu que o colegiado voltaria a funcionar, nesse Sistema de Deliberação Remoto (SDR), no início de julho. Dois meses se passaram, e nada ainda.

Os servidores do conselho até já fizeram treinamento pelo sistema.

A pressão pela volta ao órgão que julga quebra de decoro parlamentar ocorre há meses. Desejo em especial da oposição, de olho no caso que envolve principalmente Eduardo Bolsonaro, que responde há dois processos, um deles por ter feito alusão à volta do AI-5.

“O fato de estarmos atravessando a pandemia não afastou a necessidade de acompanhar determinadas condutas, que, infelizmente, vez por outra, contaminam a lisura do exercício parlamentar. Aliás, há um reclamo e um estranhamento consolidados na sociedade, no sentido de que a pandemia está servindo de proteção imunizadora para o exercício inadequado do mandato parlamentar”, justificou Juscelino na sua proposta.

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Para ele, a pandemia está servindo de biombo protetor para eventuais práticas reprováveis no âmbito do exercício parlamentar.

E outro fator para se acelerar a volta do conselho: o mandato dos atuais conselheiros dura dois anos. Termina no início de 2021. São vários os casos pendentes. Oito deles já estão pronto para voltar.

 

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