Um sócio do Flamengo protocolou questionamento sobre a candidatura do Rodolfo Landim para a presidência do clube.
Isso porque Landim, que já presidiu a BR Distribuidora, é citado na Lava-Jato em delação feita por Renato Duque.
Um dos critérios para disputar o cargo é a idoneidade.
Em depoimento dado à Polícia Federal em fevereiro, Duque disse que a ex-presidente da Petrobras Graça Foster “acreditava que o aluguel da sede da BR estava muito caro”. A BR era, naquele momento, administrada por Landim.
“Graça confidenciou ao declarante que acreditava que esse contrato teria envolvido o pagamento de propina, dado o seu valor desproporcional, e que os envolvidos na assinatura do contrato haviam sido Rodolfo Landim (presidente da BR) e Nelson Guitti (diretor Financeiro da BR)”.
“O declarante sugeriu que Graça então pedisse uma auditoria no contrato e Graça achou melhor não, porque Landim era ligado a Dilma e que por conta disso não iria mexer nisso porque “iria feder”; que Graça então insistiu para que o prédio fosse passado adiante e então a solução encontrada foi repassá-lo à Petrobrás, tendo virado então um prédio universidade da Petrobrás.”
Atualização:
Rodolfo Landim entrou em contato com a coluna para informar que sua candidatura não corre nenhum risco, já está registrada no Conselho do Clube e que ele já possui todas as certidões de nada consta necessárias para concorrer ao cargo.