Calmo ou agudo?
Joaquim Barbosa não virou diplomata porque os examinadores da prova oral do Itamaraty julgaram que o então candidato teria “uma auto-imagem negativa, que pode parcialmente ter origem na sua condição de colored”, além de atitudes agudas demais para a carreira. Ainda assim, Barbosa deixou boa impressão no Ministério das Relações Exteriores, onde trabalhou como oficial […]
Joaquim Barbosa não virou diplomata porque os examinadores da prova oral do Itamaraty julgaram que o então candidato teria “uma auto-imagem negativa, que pode parcialmente ter origem na sua condição de colored”, além de atitudes agudas demais para a carreira.
Ainda assim, Barbosa deixou boa impressão no Ministério das Relações Exteriores, onde trabalhou como oficial de chancelaria na década de 70. Na sua ficha funcional foi avaliado por seus superiores como um alguém “calmo e que, se bem orientado, pode ser um excelente funcionário”.