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Bolsonaro humilha Regina Duarte ao dar apoio a subordinado na Cultura

Sem condições para trabalhar, atriz vive relacionamento abusivo com o presidente

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 abr 2020, 06h48 - Publicado em 29 abr 2020, 06h16

Regina Duarte entrou no governo acreditando que teria carta branca para trabalhar. Foi o que Jair Bolsonaro prometeu no altar do “casamento” celebrado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos.

Veio a lua de mel e o noivo sumiu deixando Regina desamparada num governo marcado por intrigas e puxadas de tapete. A atriz entrou no governo, mas permanece um vulto na estrutura tomada de olavetes na Cultura.

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Por influência direta de Bolsonaro, Regina, como mostra o Radar na edição de VEJA que está nas bancas, não conseguiu até hoje montar a própria equipe. Pior. Não conseguiu autonomia para demitir os antigos auxiliares de Roberto Alvim, o secretário aloprado que caiu da Cultura após parafrasear o nazista Joseph Goebbels.

Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo é subordinado de Regina no organograma de poder da pasta. Nas redes sociais, Camargo prega abertamente contra a chefe, desconhecendo sua liderança. “Quem nomeia esquerdistas no governo Bolsonaro deveria ter vergonha na cara, retirar-se com sua turma e tentar voltar somente em 2022, por meio do voto”, escreve Camargo.

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Regina tentou mostrar que segue viva na Cultura. Como primeira medida, anunciou uma flexibilização nas regras da Lei Rouanet para socorrer o setor na crise provocada pelo coronavírus. O subordinado da Fundação Palmares achou por bem de questionar a chefe por atuar em favor da classe artística: “Flexibilizou as prestações de contas da Lei Rouanet, beneficiando a sórdida classe artística”.

Para uma atriz que abandonou uma carreira de 50 anos na teledramaturgia para ocupar um cargo público, humilhação maior não há. Era o que se pensava.

Na noite desta terça, porém, Bolsonaro tratou de humilhar um pouco mais a atriz. No relacionamento abusivo que estabeleceu com Regina, ele achou correto elogiar Camargo: “Nota dez para o Sergio Camargo! Ele parece o Hélio Negão”. O chefe da Fundação Palmares não tardou em agradecer o “apoio e reconhecimento” dado a ele pelo presidente.

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Não foi um ato inocente. Bolsonaro vem do meio militar e montou um governo de generais. Entende a gravidade do desrespeito à hierarquia. Se a estimula, é porque não deseja contar com Regina no governo.

Os aliados mais próximos acreditam que é chegado o momento de Regina apontar a Bolsonaro a clássica saída do dilema. Se o presidente se diverte com o insubordinado da Fundação Palmares, basta Regina o faça escolher: “Ou ele, ou eu”.

Regina vive com medo.

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