Apoiado por aliados políticos e auxiliares diretos do presidente, como o ministro Tarcísio de Freitas, Augusto Aras teria hoje, nas contas de Alberto Fraga, outro amigo de Bolsonaro, 90% de chance de ser escolhido o novo chefe da PGR.
Os 10% restantes são creditados ao lado imprevisível de Bolsonaro, claro, que conversa com outros nomes concorrentes. Em uma das conversas com Aras, o presidente já teria dito inclusive ter “afinidade pessoal” pelo candidato ao posto ocupado hoje por Raquel Dodge.
O lado “desenvolvimentista” do procurador, que já destravou questões importantes para o governo, na área de infraestrrutura e no agronegócio, pesam a favor de Aras. Ele também despreza a agenda sindical adorada por Dodge, que amplia os mimos da categoria enquanto o país sofre para se reerguer na economia.