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Mandetta diz que fica, mas discurso é de despedida e protesto

Ministro marcou posição contra todos os posicionamentos de Jair Bolsonaro; o facão continua na mesa do presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 abr 2020, 21h32 - Publicado em 6 abr 2020, 21h22

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, saiu do Palácio do Planalto nesta segunda e foi direto para o comando da pasta, onde fez um pronunciamento sobre esse dia, raro na história política do país, em que um ministro dobrou a vontade de um presidente da República e se impôs no cargo.

Jair Bolsonaro queria demitir Mandetta por discordar de quase tudo que o ministro faz na condução da guerra ao coronavírus no país. Apoiado pelo Judiciário, pelo Congresso, por empresários, pelo setor da medicina, por ministros do próprio governo e por uma parcela significativa da sociedade, segundo as pesquisas, Mandetta transformou o Ministério da Saúde em território independente do governo. Lá, enquanto tiver juízo, o presidente não colocará a mão.

Mandetta não só reafirmou todas as suas convicções, como deixou evidente a falta de paz para trabalhar e o incômodo gerado pelo Planalto no momento em que sua equipe atua para conter a pandemia.

É por causa da força e do simbolismo da figura de Mandetta nesse momento que o seu discurso pode ser lido como um protesto e também uma despedida. Ele venceu a batalha nesta segunda, mas sua demissão está dada. “Bolsonaro não consegue olhar na cara do Mandetta”, admitiu ao Radar, no fim da tarde, um auxiliar do presidente.

Quanto tempo Bolsonaro vai suportar ter sob seu comando um ministro independente dos seus desígnios? O tempo dirá. No Planalto, o facão segue sobre a mesa.

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