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Acusações da PGR se pautam em posts de Witzel no Twitter, diz defesa

Advogados do governador do Rio apresentaram no STJ documento de 23 páginas com questionamentos ao inquérito

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jun 2020, 23h04

No documento de 23 páginas em que ataca a investigação da PGR e sugere que o governador foi alvo de uma ação orquestrada por um deputado aliado de Jair Bolsonaro, a defesa de Wilson Witzel rebate os principais pontos da acusação de suposto envolvimento do governador na corrupção em contratos da Saúde do Rio.

O documento foi enviado ao ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no STJ, e bate pesado no MPF. “Toda a narrativa do Ministério Público Federal, no que se refere à pessoa do governador, se baseia em frágeis ilações e suposições, alcançadas, repita-se, a partir de uma interpretação unilateral e descabida dos fatos. Uma das mais absurdas, sem sombra de dúvidas, é a de que o Governador detinha o domínio dos fatos porque ele demonstrava ter ciência das ações governamentais por meio de publicações na sua conta do Twitter”, afirma a defesa.

Para provar a condução “irresponsável” da PGR no caso, o governador sustenta que todas as acusações de seu suposto “comando” sobre a quadrilha que se lançou a saquear o Estado nos contratos de Saúde, foram pautadas e textos de rede social.

“O Ministério Público Federal chega à conclusão de que o Governador do Estado do Rio de Janeiro ‘sempre esteve no comando das contratações questionadas’ porque ele fazia, em sua rede social, ‘uma série de postagens que comprovam que era o próprio Governador quem tomava a frente dos trabalhos, acompanhando de perto a sua evolução’”, segue a defesa.

Os advogados de Witzel reproduzem trecho da investigação da PGR que afirma “uma rápida pesquisa na página de Wilson Witzel na rede social Twitter permite ver que ele sempre esteve no comando das contratações questionadas”.

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“Com o devido respeito, essa afirmação é uma vergonha e, de tão ridícula, dispensaria qualquer comentário”, afirmam os advogados. “O ato de informar a construção de hospital de campanha ou a compra de respiradores não tem o condão de ligar o Governador a qualquer eventual irregularidade que venha a ser identificada nos processos de licitação, fiscalização e pagamento”, segue a defesa.

Deflagrada na terça-feira passada, a Operação Placebo, autorizada pelo STJ, buscou provas em 12 endereços relacionados ao governador e a outros envolvidos nos supostos desvios da Saúde.

O inquérito investiga gastos de 1 bilhão de reais na construção de hospitais de campanha durante a pandemia no Rio. Os valores dos contratos sem licitação incluem compra de respiradores, máscaras e testes rápidos, mas a maior parte do dinheiro, cerca de 836 milhões de reais, foi destinada à Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas).

A PGR investiga crimes de “peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa” nos gastos emergenciais do governo do Rio de Janeiro na pandemia.

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