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Abordado na Espanha, militar da cocaína mentiu sobre conteúdo da mala

Saiba o que disse o integrante da comitiva de Bolsonaro

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2019, 11h58 - Publicado em 2 set 2019, 09h30

Pelo menos três tripulantes militares do avião da FAB que levou cocaína para a Espanha relataram no IPM que o sargento Manoel Rodrigues contou se tratar de “doce e queijo”, e até carne, na sua mala. E sustentou essa versão mesmo abordado pelo policial espanhol do raio x, que logo descobriu o real conteúdo.

O terceiro sargento Estevam Moraes Rabelo deu detalhes. Ele estava três posições atrás de Manoel na fila do raio x, que estava no seu “visual” o tempo todo. Estevam viu tudo o que ocorreu.

“O semblante do investigado (Manoel) era calmo e sereno; que foi perguntado ao investigado o que estava em sua mala: que ele respondeu que era carne e queijo: que o policial disse para o investigado “você sabe que é proibido”; que o investigado disse, então, que era queijo e doce: que a testemunha (Estevam) lembra-se perfeitamente de todas essas palavras: que o policial disse que abriria a mala: que o investigado manteve o olhar no horizonte, sem esboçar reação”.  Antes de o policial abrir a mala, Estevam ainda brincou com ele:

“Uai, Silva Rodrigues, tá pegando queijo do avião?”.

Ao abrir a mala, foi encontrada a cocaína.

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“A testemunha (Estevam) viu perfeitamente todos os tabletes: que o policial sacou um canivete e furou o tablete: que apareceu um pó branco: que a testemunha passou a ser o primeiro sem passar no raio X: que o policial tirou a algema e avisou que o investigado estava sendo preso: que o investigado manteve o olhar no horizonte, colocou as mãos para trás e não esboçou reação”.

A terceira sargento Thais Lima dos Santos, no embarque no Brasil, perguntou a Manoel porque não tinha pesado sua bagagem. Ela lembrou que, um mês antes, Manoel pediu a Thais se poderia trocar a escala de voo com ele para Sevilha, caso ele não fosse escalado. Alguns depoimentos relatam que Manoel disse ter uma prima na cidade espanhola e que as iguarias seriam para ela.

O IPM concluiu: “as testemunhas deixam claro que o investigado conduziu a bagagem, não hesitou em reconhecer a titularidade como sendo sua e ainda inventou desculpa descabida, dizendo que levava consigo “queijo e doce”.

O advogado Carlos Alexandre Klomfhas, que atua na defesa de Manoel Silva Rodrigues, afirma que seu cliente nunca disse que havia queijo, doce ou carne e que testemunhas que dão essa versão. Klomfhas sustenta que Manoel precisa ser ouvido e tem certeza que ele não sabia da presença de cocaína na mala.

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“Se não tem consciência do que tinha ali, não tem crime” – disse o advogado ao Radar.

A conclusão da investigação foi revelada pelo Fantástico, da TV Globo, neste domingo. O Radar obteve a íntegra da investigação.

(Trecho relatório FAB/Divulgação)
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