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A agenda eleitoral deve se impor em Brasília a partir desta semana

Dominando cargos e orçamentos bilionários, partidos do centrão focam na liberação de verbas para abastecer a máquina partidária de prefeitos aliados

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2020, 08h55 - Publicado em 27 jul 2020, 06h05

Há quatro meses da eleição municipal, os partidos do centrão estão onde sempre estiveram nessa fase de pré-campanha em outros governos: comandando repartições distantes dos holofotes da mídia, mas com cofres bilionários e possibilidades infinitas de abastecimento de suas bases eleitorais a partir de repasses a prefeituras.

Há, ainda, o movimento em curso para tirar a liderança do governo da Câmara do apagado deputado Vitor Hugo e colocá-la nas mãos de um nome do centrão. O mesmo destino já foi dado a secretarias importantes no Ministério da Saúde e o próprio cargo de ministro está em discussão.

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É essa situação, em plena pré-campanha, que faz com que o horizonte político do governo seja menos tumultuado, embora distante da fotografia anunciada na campanha, quando Bolsonaro elegeu-se prometendo lances de nova política em Brasília.

Abraçado a figuras como Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto, Arthur Lira e Ciro Nogueira, para citar apenas alguns nomes do faminto centrão, Bolsonaro colocou seu governo para fazer, neste ano, o que as gestões de Lula, Dilma Rousseff e Temer fizeram em eleições passadas: ajudar a manter vigorosa a banda fisiológica no Congresso.

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Afinal, todo deputado e senador já chega em Brasília sabendo: repasses federais a prefeitos aliados levam a eleições de prefeitos aliados. Essa estrutura transformasse em base automática para a campanha que virá dois anos depois, quando deputados e senadores que pressionaram por verbas agora cobrarão a fatura dos mandatários municipais em apoio nas eleições. Tudo isso, claro, sem incluir a parcela delegada aos casos de corrupção.

Enquanto o discurso da reforma tributária distrai a audiência — sem chance de prosperar no médio prazo –, são esses acertos de cargos, verbas e alianças que estão na ordem do dia nos partidos. Com um detalhe que beneficia os arranjos, a pandemia cancelou o trabalho presencial no Congresso. Sem obrigação de bater ponto em Brasília, fica muito mais fácil articular as bases, a pauta que vigorará cada vez mais a partir desta semana de fim de julho.

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