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Se o Brasil for para os pênaltis com o México, Tite deveria poupar Neymar

Uma coisa que todo mundo sabe sobre a hora agá dos pênaltis é que os craques costumam errar

Por Maicon Tenfen Atualizado em 2 jul 2018, 01h23 - Publicado em 2 jul 2018, 01h10

Ainda que seja o maior e mais afamado dos eventos esportivos, a Copa do Mundo não é muito diferente daqueles “torneios de pasto” que acontecem pelo Brasil afora. Como há muitos times inscritos e tudo precisa se resolver num único fim de semana, cada partida dura no máximo meia hora, com quinze minutos para cada lado, e não é raro que a grande final se decida na loteria dos pênaltis.

Na Copa do Mundo existe uma pressa semelhante, já que muitas são as seleções e pouco é o tempo para descobrirmos a melhor. Ultrapassada uma primeira fase em que se joga pela classificação, entramos na etapa do “perdeu-morreu”, a mais estimulante, sem dúvida, graças à impossibilidade de um jogo terminar empatado. Que o digam os dinamarqueses, coitados, que ontem perderam nos pênaltis para os croatas.

A propósito, a partida Dinamarca x Croácia foi um claro exemplo da injustiça esportiva a que todas as seleções estão sujeitas. Todo mundo sabe que a decisão por pênaltis tem mais a ver com a sorte do que com a raça, ou, por outra, tem mais a ver com o estado de espírito do que com o preparo técnico dos jogadores. É o momento em que o psicólogo de uma seleção se torna mais importante que o técnico.

Outra coisa que todo mundo sabe sobre a hora agá dos pênaltis: os craques costumam errar! Ou alguém aí se esqueceu do Roberto Baggio, que chutou para o mato e nos coroou em 94? (Pobre italiano: depois do fiasco diante do gol, foi considerado o pior dos garotos-propaganda oriundos do futebol). A mesma coisa pode ser dita de Zico, o galinho de ouro, que perdeu um pênalti contra a França e fez o Brasil voltar mais cedo em 86.

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No caso de chegarmos à agonia dos pênaltis contra o México, a prudência indica que Tite deveria poupar Neymar, deixando a responsabilidade para o pessoal de trás, mas todo mundo também sabe que, na hora extrema, será justamente o Neymar que dará um dos primeiros tiros. Que a inspiração divina ilumine o camisa 10 e que não deixe as chuteiras pesarem na hora da verdade.

Se nos “torneios de pasto”, valendo um novilho e dois engradados de cerveja, os melhores costumam errar com uma frequência irritante, o que dizer da pressão de uma Copa que vale milhões em contratos publicitários?

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