Acendeu a luz amarela na Petrobras com a convocação do seu presidente, o economista Pedro Parente, para uma reunião, hoje, em Brasília, com ministros do governo interessados em acabar rapidinho com a greve dos caminhoneiros que já atinge 20 Estados.
Os grevistas reclamam dos sucessivos aumentos de preço dos combustíveis. A política de preços reais adotada por Parente é um dos pilares do processo de saneamento da Petrobras, saqueda pelos governos do PT e dos seus aliados durante quase 14 anos.
O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, revelou que o governo estuda uma forma de tornar os preços dos combustíveis “mais previsíveis”. Leia-se: o governo quer moderar o ritmo dos reajustes. Se pedir a Parente o que possa pôr em risco seu trabalho, ele irá embora.