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Os Bolsonaro, uma família do barulho e do dinheiro em espécie

Aversão ao sistema bancário

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2020, 08h32 - Publicado em 11 ago 2020, 08h04

Em outubro de 2016, como foi que o senador Flávio Bolsonaro pagou a prestação no valor de R$ 16.564,81 da compra de um imóvel no bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio? Na verdade, quem pagou por ele foi Diego Sodré de Castro, cabo da Polícia Militar, então investigado por oferecer serviços ilegais de segurança. Flávio o reembolsou com dinheiro em espécie.

E em 2018, como foi que Flávio pagou R$ 86.000 pela compra de 12 salas comerciais no Barra Prime Officer, no Rio? Em dinheiro vivo. Dinheiro tomado emprestado do pai e de um dos seus irmãos que ele não diz qual – se Carlos, vereador, ou Eduardo, deputado federal. Foi também em dinheiro vivo que Fabrício Queiroz pagou despesas pessoais de Flávio e da mulher dele.

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O uso de dinheiro vivo é uma das marcas da família que prefere ignorar o sistema bancário brasileiro. Rogéria, a primeira mulher de Jair Bolsonaro, mãe de Flávio, Carlos e Eduardo, comprou em 1999 um apartamento no zona norte do Rio por R$ 95 mil, o equivalente, hoje, a R$ 621,5 mil. Pagou com dinheiro vivo. O casal separou-se entre 1997 e 1998. Rogéria saiu muito machucada.

Com o apoio do então marido, ela se elegeu e se reelegeu vereadora no Rio. Candidata ao terceiro mandato, foi derrotada por Carlos, então com apenas 17 anos, lançado pelo pai. Flávio recusou-se a disputar contra a própria mãe. Junto com a segunda mulher, Ana Cristina Valle, Bolsonaro comprou 14 imóveis no Rio avaliados, hoje, em R$ 5,3 milhões. Como pagou? Parte em dinheiro vivo.

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O caso mais recente de operação financeira dos Bolsonaro que se tornou público não envolveu dinheiro em espécie, mas cheques. Entre 2011 e 2016, Queiroz depositou 21 cheques na conta de Michelle, a primeira-dama, no valor total de R$ 72 mil. Na mesma época, Marcia Aguiar, mulher de Queiroz, depositou mais seis cheques no valor total de R$ 17 mil.

Quando algo errado é feito errado, não importa se em cheque ou em dinheiro vivo, acaba dando errado – pelo menos às vezes.

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