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O silêncio criminoso da esquerda

Aumenta o número de presos políticos em Cuba

Por Ricardo Noblat
23 abr 2018, 09h34

De duas, uma: ou a esquerda brasileira, tal como ela se apresenta e conhecemos, concorda com o que se passa em regimes autoritários como o de Cuba e o da Venezuela, por exemplo, ou até ela se envergonha disso, mas prefere o silêncio. Deve ser um pouco das duas coisas.

Miguel Díaz-Canel tomou posse como novo Presidente do Conselho de Estado de Cuba no último dia 19. É o primeiro sem o sobrenome Castro a governar o país depois de 59 anos de Fidel e de Raúl. Ontem à noite, passados apenas três dias, nove opositores do regime foram presos.

Há cerca de 80 presos políticos em Cuba. Os mais recentes são mulheres e fazem parte do grupo Damas de Branco – entre elas, Berta Soler, a líder do movimento. O marido dela, Angel Moaya, amargou oito anos de cadeia. As Damas de Branco denunciam a existência de presos políticos no país.

Ganha um fim de semana com tudo pago na Nicarágua de Daniel Ortega quem já tiver ouvido algum nome de peso da esquerda brasileira discursar contra o desrespeito aos direitos humanos em Cuba ou na Venezuela, só para ficarmos em países próximos ao nosso.

É um silêncio cúmplice, criminoso. E, de resto, burro. Primeiro porque desqualifica o discurso para uso interno de defesa da democracia. E segundo porque dá razão aos que acusam a esquerda de ser tão despótica e má quando a direita que lhe é parente.

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Sem essa de democracia à moda cubana ou à moda venezuelana. O advogado Sobral Pinto, que invocou a lei dos direitos dos animais em favor de Luiz Carlos Prestes, líder do Partido Comunista Brasileiro, costumava subir nas tamancas quando ouvia falar em democracia à brasileira.

– À brasileira, só peru – rebatia Sobral indignado.

Ou há democracia ou não há.

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