Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O problema não é o Coaf

Derrotas de Moro

Por Mary Zaidan
Atualizado em 30 jul 2020, 19h42 - Publicado em 29 Maio 2019, 11h00

Pouco importa o endereço do Coaf. Na Economia ou na Justiça o Conselho continuará como um dos importantes pilares no combate à corrupção. Foi assim durante o Mensalão, continuou na Lava-Jato, e se mantém também agora quando trata das movimentações financeiras suspeitas do filho do presidente Flávio Bolsonaro e do ex-assessor Fabrício Queiróz. Aquele que, depois de dar explicações inexplicáveis para o dinheiro sem lastro em sua conta, sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Aquele que a Polícia Federal de Sérgio Moro não consegue encontrar.

Combatente implacável contra a corrupção, alçado a super-herói nas manifestações de domingo, Moro é o único derrotado na reforma de seu chefe. Embora o Coaf aqui ou lá não faça diferença no que tange às suas atribuições, Moro foi duplamente abatido: tiraram dele o Coaf e lhe devolveram os índios da Funai, que ele preferia não ter.

Dois reveses a mais para a sua coleção. Já havia perdido no decreto de porte e depois no de posse de armas, que, em ambos os casos, ele pretendia mais brando. E até na nomeação de uma suplente para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Isso, em fevereiro, quando deveria ter se dado conta que a carta branca que lhe fora prometida pelo presidente não tinha lastro algum.

Para piorar, terá de conviver – no mínimo por dois anos, se tudo der certo – com a indiscrição programada do presidente, que “confessou” ter barganhado a nomeação para o STF se o ex-juiz da Lava-Jato aceitasse tocar o Ministério da Justiça.

Continua após a publicidade

Mesmo assim Moro continua fazendo mais sucesso que o capitão, nas redes e nas ruas. E, ainda que revigorado pelo domingão, Bolsonaro sabe que as asas de seu auxiliar têm de ser aparadas com frequência, mantidas no tamanho certo para que a ambição do agora subordinado não extrapole a de “ganhar na loteria” de ser ungido membro do Supremo.

Melhor para o presidente é Moro cuidar dos índios. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.