“No Brasil, há corpo mole em relação ao Papa Francisco
Em entrevista, o historiador e padre Jose Oscar Beozzo fala sobre a imagem do Papa no Brasil
Desde o momento em que Jose Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco para seu papado, em 2013, mandou um recado ao mundo. A Igreja Católica, que nos últimos anos havia sido comandada por João Paulo II e Bento XVI, sairia de dentro de si mesma e se abriria para o mundo.
Concretamente, isso tem significado ter um Papa que sorri, faz piadas, carrega seus próprios pertences, veste o que há de mais simples – um verdadeiro desafio, quando falamos de um armário recheado de coroas e panos suntuosos –, mas também negocia acordos de paz, como no caso da intermediação que fez entre as FARC e Governo colombiano, e não se furta de tocar em temas delicados para a Igreja como divórcio, homossexualidade e machismo.
Nesta terça-feira, 16, inicia mais uma de suas viagens internacionais, desta vez ao Chile e Peru, onde não deve se furtar a entrar em questões delicadas, como a defesa do meio ambiente e dos índios mapuche. Tanta movimentação, contudo, tem causado divergências dentro da Igreja e já há setores abertamente contrários ao papado atual.
Leia a íntegra em: “No Brasil, há corpo mole em relação ao Papa Francisco, mas não discordância pública”