Maia aposta que Bolsonaro morrerá na praia
Presidente da Câmara acha que desunido o centro direita poderá ficar de fora do segundo turno da eleição
Cerca de 30 dos 46 deputados federais do PSDB, todos empenhados em eleger Geraldo Alckmin presidente da República, almoçaram, ontem, com Rodrigo Maia (DEM-RJ) na sua espaçosa e confortável casa de presidência da Câmara, no Lago Sul de Brasília.
E saíram de lá impressionados com a certeza demonstrada pelo anfitrião de que Jair Bolsonaro (PSL-RJ), embora líder nas pesquisas de intenção de voto quando Lula está ausente delas, não sucederá Michel Temer. E mais: não chegará sequer ao segundo turno.
Foi o que ouviram dele para espanto de muitos. Maia contou que acompanha passo a passo a candidatura de Bolsonaro por meio de pesquisas aplicadas para uso do seu partido. E que elas indicam claramente que Bolsonaro bateu no teto. E que poderá começar a cair.
O almoço serviu para que os deputados e Maia concordassem que as forças de centro-direita devem procurar convergir para o apoio a um só candidato – e se possível antes mesmo do início da campanha em agosto. Do contrário, disse Maia, ela poderá nem disputar o segundo turno.