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De certo somente a incerteza

Assistimos espetáculo requentado com personagens que, há muito, deveriam estar habitando o rodapé da história.

Por Elton Simões
Atualizado em 22 jan 2018, 16h00 - Publicado em 22 jan 2018, 16h00

O espetáculo vai começar esta semana. Vozes sem memória ou sentido anunciam resultados antecipados ou desejados. Gritam, esperneiam e ameaçam. Quem ainda não tomou posição espera o começo do show.

A audiência é vasta, silenciosa, apática. Aguarda languida e passiva o final da história que parece não vai terminar. Enquanto se acomoda para o início da atração principal, ouve vozes insistentes carregando o inevitável esperneio.

O programa da semana não é novo. Já assistimos este filme várias vezes, periodicamente, quase pontualmente. Vivemos o nascimento, o desenvolvimento e a morte de promessas, ideias e utopias carregadas por autonomeados profetas e donos do povo. Maquinas de transformar sonhos em frustração. Tempos de maldade insolente que teima em não passar.

Possivelmente não valha a pena voltar aos detalhes. Você talvez se lembre de todo o resto. Da vontade de sair correndo. Interromper este ciclo. Chegar ao final da história. Começar historia nova. Sem repetição. E, uma vez na vida, com os olhos no futuro e personagens novos e renovados.

Mas cá estamos. Fumando ou não, esperamos. Sem resposta. Ou pior, sem perguntas. E aparentemente sem muita curiosidade. Apenas apatia típica dos desiludidos. Em silencio, mas quase desesperadamente, contemplando a falta opções.

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E assistimos espetáculo requentado com personagens que, há muito, deveriam estar habitando o rodapé da história. Mas que insistem em permanecer a olhos vistos, esquecidos, mas sem partir. Exterminadores de futuro em um país onde o passado sempre parece dar lugar a mais passado.

De certo somente a incerteza. Terá valido a pena? Tudo terminará em gritos ou suspiros? Levará a um futuro melhor? Será resultado aceitável? Haverá paz? Dignidade? Agiremos civilizadamente? Haverá justiça? Mudará algo? Haverá algum legado que justifique o sofrimento? Sobrara algo de positivo? Ao menos o suficiente para justificar algum orgulho?

Incerteza (Thinkstock/VEJA/VEJA)
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