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Candidatos a presidente de menos, aspirantes aos montes

As malditas “condições objetivas”

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 8 fev 2018, 08h00 - Publicado em 8 fev 2018, 08h00

Por ora, há aspirantes a candidato em excesso, e de fato pouco candidatos à sucessão do presidente Michel Temer. O governador Geraldo Alckmin aspira a ser o candidato. Marina Silva, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro são candidatos.

Não é a data limite para registro de candidaturas que distingue o aspirante a candidato do candidato propriamente dito. São as chamadas condições objetivas que os distinguem.

A esta altura do jogo, nas eleições presidenciais de 1989 para cá, o número de candidatos excedia de longe o número de aspirantes. Quase que não havia mais aspirantes. A oito meses das próximas eleições, ocorre o contrário.

Candidatos dignos de serem chamados por este nome contam-se nos dedos de uma mão. Sinais dos tempos.

Marina é candidata de um partido só. Sem tempo de propaganda na televisão. Que cresce a cada eleição que disputa. Ela e Ciro herdarão a maior fatia dos votos de Lula.

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Bolsonaro tem votos suficientes para concorrer sem tempo de televisão, sem partidos, e sem nada entender de economia como ele mesmo confessa.

Alckmin enfrenta pelo menos três sérios problemas para virar candidato: baixo índice de intenção de votos, contestação dentro do PSDB e rarefeito apoio de outros partidos.

Manuela D’Ávila (PCdoB) (Marcelo Bertani/Agência ALRS/Divulgação)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso flerta abertamente com a candidatura de Luciano Huck. Os dois, hoje, se reunirão mais uma vez.

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O prefeito João Dória (PSDB) finge brigar para suceder Alckmin no governo, mas o que deseja mesmo é sucedê-lo como candidato a presidente.

Por fora, corre Arthur Virgílio (PSDB), prefeito de Manaus, que não imagina derrotar Alckmin em prévias, mas cujo propósito é enfraquecê-lo enquanto se fortalece no seu Estado.

Além de Huck, engrossam o cordão de simples aspirantes: Rodrigo Maia (DEM), Henrique Meirelles (PSD), Joaquim Barbosa (PSB), Manuela d’Ávila (PC do B), Guilherme Boulos (PSOL) e Michel Temer.

Sim, você leu certo: Temer. Ele quer ser o candidato do PMDB e de outros partidos de médio porte para defender sua herança. Mais tarde, negociará seu apoio no segundo turno.

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Na verdade, Maia é candidato a se reeleger deputado. Meirelles é candidato dele mesmo. O PSB não inspira confiança a Barbosa para que ele se arrisque a ser candidato. Manuela e Boulos cumprem tarefas dos seus partidos.

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