Bem que o presidente Jair Bolsonaro havia dito antes de ser operado pela quarta vez que viajaria para discursar na abertura de mais uma Assembleia Geral da ONU “mesmo que fosse de cadeira de rodas”.
Não precisará de cadeira. Ontem, pela primeira vez em mais de 15 dias, ele participou de uma solenidade no Palácio do Planalto. Está mais magro e, por enquanto, menos falante.
Se não tivesse condições para viajar, naturalmente os médicos o impediriam. Se não eles, os assessores de Bolsonaro. Se não esses, os filhos e a mulher dele. Com saúda não se brinca.
Isso não quer dizer, contudo, que Bolsonaro viajará com pleno aval dos médicos. Se de fato os escutassem, ele não viajaria tão cedo para arte alguma, e para seu próprio bem.
Foi alertado para o risco de um problema vascular bastante comum no caso de viagem longa logo após uma cirurgia. Por isso tomará injeções anticoagulantes e foi orientado a viajar deitado.
Até segunda ordem, usará uma espécie de colete que cobrirá o abdômen e parte do tórax como se fosse uma segunda pele. E deverá voltar ao Brasil imediatamente depois do discurso.
Nada de reuniões com outros chefes de Estado. A esticada ao Texas para encontro com militares americanos foi cancelada. Bolsonaro diz que jantará com Donald Trump em Nova Iorque. A conferir.