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A cantora que traz o jazz no nome: Jazzmeia Horn (por Flávio de Mattos)

Música

Por Flavio de Mattos
5 mar 2021, 14h00

A música ela já traz no nome, desde o berço. O sobrenome é Horn, que em inglês identifica o trompete. O primeiro nome foi inventado pela avó, pianista gospel, entusiasta do jazz. De pequena, o nome diferente lhe pesava, mas hoje, o exibe com orgulho nos palcos do mundo: Jazzmeia Horn. Cantora, compositora, escritora, ela surpreende a cena do jazz, com sua amplitude vocal e a criatividade dos scats que utiliza em seus improvisos.

A avó de Jazzmeia, Harriet Horn, dirigia o coro da Igreja Batista Missionária Golden Chain, em Dallas, Texas, quando a neta nasceu, em 1991. Foi ela quem deu as primeiras lições de música para a menina. Aos três anos de idade Jazzmeia já cantava no coral infantil. Com cinco anos, Jazzmeia foi colocada para cantar com os adultos, porque sua voz forte e brilhante ofuscava a das outras crianças.

A formação musical de Jazzmeia Horn, iniciada com o gospel, passou pelo rythm and blues e até pelo rock do Nirvana, na adolescência. Enquanto os parentes e amigos a chamavam simplesmente de Jazz, o gênero musical jazz não fazia parte de seu universo, ela dizia que era música de velhos.

Jazzmeia começou a se interessar pelo gênero quando foi estudar música na mais prestigiosa escola de artes de Dallas, a Brooker Washington. Lá, teve como mentor a Roger Boykin, professor de composição do instituto. Boykin preparou uma seleção de cantores de jazz em um cd e deu para ela escutar. Na playlist estavam Little Jimmy Scott, Chet Baker, Nat “King” Cole, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan.

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 “Quando escutei Sarah Vaughan, foi tipo ‘Uau’, um impacto enorme. Nunca tinha ouvido nada igual. Seus scattings, seus improvisos, tudo o que ela fazia com a voz, me impressionaram muitíssimo”, conta Jazzmeia Horn.

Ali nasceu a paixão de Jazzmeia pelo jazz. A partir daquele momento, ela passou a estudar os solos de Sarah Vaughan, procurando aprender seus fraseados e inflexões. Jazzmeia explica que seus estudos a levaram a perceber a voz como um instrumento. Ao mesmo tempo em que escutava os instrumentos “cantarem”, quando tocados por músicos como Charlie Parker, Miles Davis e John Coltrane, cujos solos foi estudar, também.

Jazzmeia Horn mudou-se a Nova York em 2009, para estudar na New School for Jazz and Contemporary Music. Em 2013, ganhou a importante premiação do Concurso Internacional de Jazz Sarah Vaughan. E em 2015, venceu o concurso do do Instituto Thelonious Monk, cujo prêmio era um contrato com o selo Concord, para a gravação de dois álbuns.

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Seu disco de estreia, A Social Call foi lançado em 2017, com um repertório baseado em clássicos do jazz como I Remember You e East of the Sun (And West of the Moon). Seu segundo álbum, Love And Liberation (2019), trazia composições próprias como Still Tryin’ e Out The Window. Os dois trabalhos receberam indicações aos prêmios Grammy.

Aos 29 anos, Jazzmeia Horn é hoje uma cantora impressionante, com a presença de uma veterana no palco. No vídeo a seguir vemos sua apresentação no Festival de Jazz de Padova, na Itália, em 2018, cantando um medley com The Boy from Ipanema e Night & Day.

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