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Por Coluna
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2020, Stephen King na veia (por Mirian Guaraciaba)

A demência de Bolsonaro no trato da pandemia faz eco em milhões de pessoas

Por Mirian Guaraciaba
8 dez 2020, 13h00

Há exatos 10 meses e 14 dias morria a primeira vítima de Covid19 no Brasil. Naquele 23 de janeiro, o então Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já ouvia falar de Coronavirus, durante o Forúm de Davos. Mas tivemos o Carnaval. Indolência, irresponsabilidade, vagabundagem, negligência. Três ministros da Saúde, e um presidente leviano.

O desprezo pela vida e pela verdade levou Jair Messias a inviabilizar a tomada de medidas que poderiam minimizar os efeitos da pandemia anunciada em março. De lá para cá, mortes. Medo, angústia. Vergonha mundial, o governo brasileiro estendeu o sofrimento e a pandemia. Quanto pôde. Quanto pode.

Com as devidas restrições politico-ideológicas a Luiz Henrique Mandetta – bolsonarista de primeira hora – o então Ministro, em março, foi o único no governo a alertar para a gravidade sem precedentes do vírus. Naquele mês, pensava-se ingenuamente: até junho, quem sabe agosto, setembro, estaremos livres da peste. Imunizados, quem sabe? Vacinados, com a graça divina, até o final do ano.

Chegamos a 2021 com a espada do Covid19 sobre nossas cabeças. Mandetta só parou de alertar o País quando foi defenestrado vergonhosamente pelo Capitão do Mato. Veio o general. Disse que entendia de logística. Até hoje, não temos seringas para aplicar uma provável vacina, de qualquer idioma, qualquer procedência, sequer encomendadas.

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A demência de Bolsonaro no trato da pandemia faz eco em milhões de pessoas. Como o Capitão, desafiam o vírus. Festas, praias lotadas, shows. Inevitável recrudescimento. As aglomerações avultarão os numeros trágicos de mortes no Brasil – 177 mil vidas perdidas até ontem.

E chega o Natal, vem o Reveillon. E quem sabe um Carnaval improvisado por foliões enfurecidos? Mais festas, mais medo, mais mortes.

Antes viesse março, depois de novembro.

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PS: Qualquer semelhança .. Pennywise – It: A Coisa. Entidade sobrenatural criada pelo escritor americano Stephen King, se alimenta dos medos e fobias de suas vítimas. Aparece na forma de palhaço para atrair suas presas. Tem influência grande sobre o povo da cidade. mesmo após todos os assassinatos e desaparecimentos de crianças.

 

Mirian Guaraciaba é jornalista

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