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Onyx admite isolamento e lockdown como combate à pandemia

Declaração do ministro da Cidadania aconteceu em reunião remota do Senado, que acompanha as ações contra a Covid-19, e contraria posicionamento de Bolsonaro

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 Maio 2020, 16h53 - Publicado em 7 Maio 2020, 16h37

No dia em que o presidente Jair Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir o relaxamento das medidas de isolamento nos estados, um de seus principais auxiliares, o ex-chefe da Casa Civil e ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, admitia junto a senadores e deputados o distanciamento social como forma de combate à pandemia e até mesmo providências mais drásticas contra o coronavírus, como o lockdown (bloqueio total).

“Uma das formas de combate à enfermidade é o isolamento social, ou o afastamento social, ou, como em algumas comunidades, por questões que envolvem o sistema de saúde e a incidência da [epidemia], o lockdown, […] caso de Belém e de Manaus”, afirmou.

A declaração sobre os métodos de contenção da doença, admitindo que o país vive um “momento difícil” no seu enfrentamento, ocorreu no início de uma reunião remota da comissão mista do Senado, que acompanha as ações relacionadas à Covid-19.

Em seguida a essas declarações sobre o isolamento e o lockdown , contudo, o ministro manteve o raciocínio central do presidente de que o problema enfrentado, em função da pandemia, é a paralisação e a consequente perda da atividade econômica.

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“Mas o que ocorreu no Brasil, assim como em outros países do mundo, foi uma brutal redução da atividade econômica, e, no Brasil, principalmente os mais vulneráveis têm a característica de trabalhar durante o dia para poder se alimentar à noite”, afirmou para depois tratar do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, que tem sido doado pelo governo para parte dos trabalhadores informais.

Segundo apurou a coluna, até senadores que apoiam Bolsonaro na Casa avaliaram que o ministro pode ter “escorregado na tentativa de se equilibrar” entre o posicionamento defendido por Bolsonaro, contrário ao isolamento social, e o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta: o afastamento como única solução contra o coronavírus, que já matou mais de oito mil pessoas no Brasil.

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