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Brasil

Romário quer pensão a familiares de vítimas do voo da Chapecoense

Senador e ex-jogador de futebol apresenta projeto para que União pague 5.531 reais por mês até fim de disputa judicial sobre indenizações

Por Guilherme Venaglia SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 15 dez 2017, 11h10 - Publicado em 15 dez 2017, 11h06

Movimentação na Arena Condá, em Chapecó (SC), às vésperas do velório coletivo das vítimas do voo que transportava a equipe catarinense para a disputa da final da Copa Sul-Americana - 30/11/2016 — Torcedor lamenta morte de jogadores em velório em Chapecó, em novembro de 2016 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

Enquanto os familiares das vítimas do voo da Chapecoense brigam na Justiça para receber o seguro da companhia aérea LaMia, o senador Romário (Podemos-RJ) quer que a União pague uma pensão até que o imbróglio judicial termine.

De acordo com a proposta do senador, o Estado deve pagar às famílias das 64 vítimas fatais e aos quatro sobreviventes da tragédia uma “singela ajuda” de 5.531 reais por mês — teto de benefícios da Previdência Social.

No projeto, o senador estima um impacto de 5,2 milhões de reais nas contas públicas em 2018. O dinheiro sairia de um orçamento específico para pensões especiais de responsabilidade da União.

Na justificativa da proposta, Romário cita como precedente o caso da ginasta Laís Souza, passou a receber um benefício semelhante depois de ficar tetraplégica em decorrência de um acidente nos EUA.