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Por ‘tranquilidade’, Paes quer inquérito sobre Odebrecht arquivado no STF

Advogados do prefeito e de secretário da Fazenda, Pedro Paulo, pedem que apuração aberta em 2017 seja arquivada por 'excesso de prazo'

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jul 2021, 10h59

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o secretário de Fazenda e Planejamento da prefeitura carioca, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, querem que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um inquérito que os investiga por corrupção envolvendo supostas doações ilegais da Odebrecht.

Na petição encaminhada ao STF na última quinta-feira, 8, a defesa de Paes e Pedro Paulo sustenta que a apuração está sem conclusão “por tempo ofensivo à garantia individual” de “celeridade processual e procedimental”. O inquérito foi aberto pelo STF em março de 2017, no âmbito das delações premiadas de executivos da empreiteira.

Ainda conforme os advogados, a Polícia Federal está “inerte” na apuração. Em 9 de março, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu mais 60 dias de prazo para as investigações, mas ao fim deste período, anotou o STF, a PF não apresentou informações sobre o inquérito. A defesa pede o arquivamento diante do “excesso de prazo”, com base na “ausência de indícios mínimos de autoria ou materialidade” e pela falta de elementos a uma denúncia.

Na petição ao STF, a defesa ainda lança um argumento político para o arquivamento. Eduardo Paes, sustentam os defensores, “necessita de tranquilidade para bem administrar a coisa pública, sem suportar o constrangimento de um inquérito interminável, ainda que tal constrangimento pudesse ser reputado legal”.

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O inquérito que o prefeito e o secretário querem ver enterrado apura os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas entre os anos de 2010 e 2014. Segundo delatores da Odebrecht, a campanha de Eduardo Paes à reeleição, em 2012, recebeu 15 milhões de reais ilícitos da empreiteira, interessada na “facilitação” de contratos da Olimpíada de 2016, no Rio. Coordenador da campanha, Pedro Paulo foi apontado pelos delatores como o responsável por “operacionalizar” os repasses em dinheiro vivo, dos quais 11 milhões de reais teriam sido pagos no Brasil e 5 milhões de reais, no exterior.

O deputado licenciado ainda é investigado por supostamente receber 3 milhões de reais ilícitos à sua campanha a deputado federal em 2010, viabilizados pela “força política” de Paes, e mais 300.000 reais na campanha de 2014.

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