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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Para deputados do PT, ex-aliado Ciro Nogueira não fará milagres

Para parlamentares, foi senador quem se aproximou do PT no passado e agora, com Bolsonaro, movimento é inverso

Por Leonardo Lellis Atualizado em 29 jul 2021, 10h42 - Publicado em 28 jul 2021, 22h27

A chegada do senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil, uma das pastas mais poderosas da esplanada dos ministérios, não deve ser capaz de resolver os conhecidos problemas de articulação política do governo tampouco reverter a queda de popularidade de Jair Bolsonaro (sem partido). A aposta é de deputados do PT, partido que andou ao lado do parlamentar piauiense nas gestões Lula e Dilma Rousseff.

“O Ciro é habilidoso, mas não faz milagre. A derrocada econômica desse governo, aliada ao número de mortos pela pandemia, pode levar a um derretimento da popularidade do presidente e eles não têm articulação, principalmente no Senado, onde funciona a CPI”, afirma o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

A avaliação é compartilhada por seus colegas de bancada, Carlos Zarattini (PT-SP) e Bohn Gass (PT-RS), que também vêem uma rendição do governo ao Centrão. “O problema é que distribuíram 16 bilhões de reais de emendas para as bases do governo. Isso é o que tem garantido apoio e o Centrão vai usufruir ao máximo”, diz Zaratini. “Isso dá uma certa garantia de apoio no Parlamento, mas não que vai aumentar a popularidade ou dar condições melhores de reeleição”, completa.

Sobre o fato de os governos petistas terem contado com o apoio de Ciro, os parlamentares apontam uma diferença circunstancial: foi o senador quem se movimentou na direção do partido, então atraído pela popularidade de Lula

“Antes era um apoio ao Lula, agora é um apoio do Bolsonaro ao Centrão. É uma rendição completa e um estelionato eleitoral, o que mostra a fragilidade do presidente. Essa entrada no governo é para ter aliados para não ter investigação sobre corrupção”, afirma Bohn Gass.

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