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Moraes retoma inquérito que investiga interferência de Bolsonaro na PF

Ministro derrubou decisão de Marco Aurélio Mello, que havia suspendido diligências até a Corte deliberar sobre a modalidade de depoimento do presidente

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2021, 17h18 - Publicado em 30 jul 2021, 17h03

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira, 30, a retomada da tramitação do inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.

O despacho de Moraes derruba uma decisão do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que em setembro de 2020 havia suspendido as diligências até que o plenário do STF decidisse sobre a modalidade do depoimento de Bolsonaro, uma das pendências da investigação (a discussão é se o depoimento deve ser por escrito ou presencialmente). O julgamento do Supremo que vai definir sobre a oitiva do presidente está previsto para o dia 29 de setembro.

“Considerada a prorrogação de prazo para o término do presente inquérito, por mais 90 (noventa) dias, contados a partir do dia 27/7/2021 e a necessidade de realização de diligências pendentes para o prosseguimento das investigações, não se justifica a manutenção da suspensão da tramitação determinada pelo então relator em exercício, Min. MARCO AURÉLIO, em 17/9/2020”, decidiu Moraes.

A investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na PF foi aberta em abril do ano passado, após a demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. O ex-juiz acusou o presidente de buscar influir politicamente na corporação a partir das trocas do então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e do superintendente da PF no Rio de Janeiro. O objetivo de Bolsonaro, segundo Moro, era proteger aliados e familiares de apurações. A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ex-ministro também foi incluído no inquérito como investigado.

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Uma das provas reunidas pela investigação é o vídeo da reunião ministerial no Palácio do Planalto em 22 de abril do ano passado. Diante dos ministros, Bolsonaro disse que havia tentado trocar “gente da segurança nossa” no Rio e não havia conseguido.

“Isso acabou. Eu não vou esperar f… minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, declarou. O presidente, no entanto, nega ter buscado interferir na Polícia Federal

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