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Leite interpela Bolsonaro no STF por fala sobre onde ele ‘enfiou’ dinheiro

Governador do RS pede que Justiça intime Bolsonaro a dar explicações sobre insinuações de desvio de verba destinada à Saúde

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2021, 17h48 - Publicado em 8 abr 2021, 17h29

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), entrou nesta quinta-feira, dia 8, com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para intimar o presidente Jair Bolsonaro a dar explicações sobre insinuações que ele fez a respeito de verbas destinadas à Saúde do estado.

Em entrevista realizada no dia 8 de março, Bolsonaro disse que Leite “botou em dia sua folha de pagamento e esqueceu da saúde, por exemplo”. Em seguida, fez um comentário ofensivo ao governador: “Onde ele enfiou essa grana? Eu não vou responder pra ele, né… Mas eu acho que é feio onde ele botou essa grana toda aí. Não botou na saúde”.

No pedido, o advogado de Leite diz que o presidente da República se valeu de “discurso ambíguo” para atribuir um delite ao governador que ele não cometeu – e, por isso, poderia estar incorrendo nos crimes de calúnia, injúria e difamação. “Justificando-se, assim, a propositura do presente pedido de explicações, de modo a esclarecer a possível existência de equivocidade no mencionado comportamento e, assim, afastar qualquer labéu atribuído ao requerente”, diz o texto assinado pelo advogado Caetano Cuervo Lo Pumo.

O texto reafirma “expressamente” que “verbas destinadas à saúde não foram aplicadas nesta área” e que Bolsonaro imputa ao governo “prática de atos que não encontram respaldo na realidade”.

Por fim, envia ao Supremo alguns questionamentos a serem respondidos pelo presidente: quais valores, afinal, foram repassados pela União ao Rio Grande do Sul reservado à saúde que tenham sido empregado em outras áreas; e o que ele quis dizer com a frase “onde ele enfiou essa grana?”.

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Em mais um dos embates com os governadores, Bolsonaro decidiu divulgar de forma distorcida dados sobre os repasses de verbas federais aos estados para endossar a narrativa de que ele havia feito a sua parte e que os chefes estaduais estariam “desviando” o dinheiro da saúde. A divulgação dos valores sem contexto despertou a indignação até de governadores próximos ao presidente, que lançaram uma carta que contestava a utilização de “instrumentos de comunicação oficial a fim de produzir informação distorcidada, gerar interpretações equivocadas e atacar governos locais”.

 

 

 

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