Leia a íntegra da versão final do relatório da CPI da Pandemia
Após crise entre membros da CPI, documento excluiu tipificação de genocídio e homicídio; texto será lido em sessão desta terça
Depois de quase seis meses de trabalhos, a CPI da Pandemia apresenta nesta quarta-feira, 20, a versão final de seu relatório, que excluiu da versão anterior as tipificações de crime de genocídio de indígenas e de homicídio atribuídas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda assim, ele deverá responder por crime contra a humanidade, crime de responsabilidade ou charlatanismo.
O documento tem 1.180 páginas e pede o indiciamento de Bolsonaro e mais 65 pessoas, entre membros do governo, parlamentares e profissionais de saúde, e duas empresas — a versão anterior tinha um total de 73 indiciados. O texto final será lido pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) na sessão desta quarta, mas a votação está prevista apenas para a semana que vem.
A apresentação do relatório ocorre após o vazamento de versões anteriores que provocou uma crise entre o grupo majoritário da comissão, o chamado G7 — sobretudo entre Renan e o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). A pacificação em torno do texto final ocorreu após uma reunião na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na noite de ontem.
Leia a íntegra do relatório final da CPI da Pandemia