Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Justiça do DF expede mandado de condução coercitiva para lobista ir a CPI

Senadores acionaram a Justiça após Marconny Faria, suspeito de ser intermediário da Precisa na venda da Covaxin e de testes de Covid-19, faltar a depoimento

Por Reynaldo Turollo Jr. Atualizado em 13 set 2021, 18h14 - Publicado em 13 set 2021, 17h16

A juíza Pollyanna Alves, substituta da 12ª Vara Federal em Brasília, atendeu a um pedido da CPI da Pandemia no Senado para expedir mandado de condução coercitiva caso Marconny Albernaz de Faria, suspeito de ser lobista da Precisa Medicamentos, deixe de comparecer à comissão na quarta-feira, 15, para quando foi agendado seu depoimento. Os senadores tomaram a iniciativa de acionar a Justiça depois que Marconny faltou a uma oitiva sem apresentar justificativa válida. Ele deve depor como testemunha. A Precisa é a empresa que fechou um contrato bilionário com o Ministério da Saúde para fornecer a vacina indiana Covaxin. O contrato acabou cancelado pela pasta após suspeitas de irregularidades.

Para a juíza, Marconny é uma “testemunha recalcitrante”, o que autoriza a aplicação da medida da condução coercitiva prevista no Código de Processo Penal. A CPI recebeu do Ministério Público Federal no Pará uma série de mensagens de Marconny trocadas com pessoas da Saúde. Parte dessas mensagens mostra o suposto lobista conversando com o empresário José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a respeito da venda de 12 milhões de testes rápidos ao ministério. Marconny também tinha contato com Jair Renan, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem ajudou a abrir uma empresa de eventos.

Os senadores sustentaram na Justiça que o depoimento de Marconny é “absolutamente imprescindível” para a conclusão da CPI, e chegaram a pedir também que o passaporte dele fosse retido, o que a juíza negou. O advogado de Marconny, William Falcomer, afirmou que ele “sempre esteve à disposição para esclarecer todas as dúvidas necessárias dentro do escopo da CPI, porém anteriormente não havia sido pessoalmente intimado”.

Além de Marconny, a Justiça do DF também autorizou a condução coercitiva do empresário Marcos Tolentino, que, do mesmo modo que o suposto lobista, faltou a um depoimento marcado anteriormente. A oitiva de Tolentino está prevista para esta terça-feira, 14. Ele é suspeito de ser “sócio oculto” do FIB Bank, que deu uma carta-fiança de R$ 80 milhões para garantir o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde no caso da Covaxin.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.