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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Guerra das prévias do PSDB: Aécio Neves sobe ao palanque de Eduardo Leite

No passado, o governador gaúcho disse que jamais dividiria palanque com o político mineiro e defendeu o afastamento dele do PSDB

Por Da Redação Atualizado em 17 out 2021, 19h05 - Publicado em 17 out 2021, 12h21

Na movimentada disputa entre João Doria e Eduardo Leite pela vitória nas prévias tucanas para escolher o candidato do partido ao Palácio do Planalto, o apoio do deputado mineiro Aécio Neves ao governador gaúcho ocorreu de forma mais discreta no começo da campanha. Nas primeiras movimentações, correligionários de Doria apontaram digitais de homens de confiança de Aécio nas andanças de Leite. Em setembro, num ato bem mais explícito de apoio, o PSDB mineiro, controlado por Aécio, formalizou a preferência por Leite. Na última sexta, 15, em evento realizado em Belo Horizonte, foi a vez do próprio Aécio aparecer no palanque ao lado do governador gaúcho. Em discurso, Leite agradeceu a presença do político e disse que ele deixou um legado para Minas Gerais, na “superação de desafios e de problemas, com choque de gestão”.

A opinião do governador gaúcho mudou bastante em relação a Aécio Neves. Em 2017, recém-empossado como presidente do diretório estadual do PSDB gaúcho, Leite declarou numa entrevista que se recusava a subir no mesmo palanque de Aécio (na época, o mineiro era o presidente nacional do partido). “Eu acho que o senador Aécio Neves erra na condução do partido por não ter deixado definitivamente a presidência”, afirmou Leite. Na época, os tucanos ficaram divididos sobre o que fazer para evitar que as denúncias envolvendo Aécio respingassem na sigla.  

De acordo com os apoiadores de Doria, Aécio trabalha agora nas prévias por interesses próprios para tentar tirar da campanha presidencial o governador paulista e transformar Leite em um vice em alguma chapa de centro, incluindo a de Ciro Gomes. A explicação: sem um tucano como cabeça de chapa, o partido pode concentrar a verba do fundo eleitoral nas candidaturas a governador, senador e deputados, o que agrada mais ao projeto de Aécio (e o ajuda na campanha à reeleição no Congresso, fundamental para lhe garantir a continuidade da imunidade parlamentar). Leite vem negando de forma veemente que toparia ser vice de alguma outra chapa e atribui os rumores a intrigas da “turma paulista”.

NOTA DA REDAÇÃO: em versão anterior da matéria, afirmou-se de forma incorreta que Aécio Neves não teria sido citado por Eduardo Leite no evento.

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