O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), candidato a embaixador do Brasil em Washington (EUA), postou na quinta-feira 26 uma foto sua fazendo com as mãos o tradicional gesto bolsonarista da ‘arminha’. Criou polêmica nas redes sociais porque a imagem foi clicada em frente à escultura Non Violence, do artista sueco Carl Fredrik Reuterswärd —um revólver com o cano amarrado em um nó—, feita após o assassinato de John Lennon, a tiros em 8 de dezembro de 1980.

“As operações de paz da ONU acertadamente usam armas. Mas na entrada do prédio da ONU em NY fica essa escultura desarmamentista. Como todo bom desarmamentista, eis a máxima: “armas para mim, desarmamento para os outros”, escreveu o deputado no Twitter.

Após polêmica nas redes sociais, ele voltou ao Twitter nesta sexta-feira, 27, para defender o seu post. “A escultura desarmamentista na entrada da ONU serve para depreciar o papel fundamental das armas na garantia da segurança, das liberdades e da paz. Ignoram o uso defensivo das armas de fogo”, escreveu (veja a sequência de posts abaixo).

Na sequência, diz que o assassinato do ‘beatle’ é ‘o pano de fundo para calar os pró-legítima defesa que ousarem falar contra’. E completa: “O que aconteceria se John Lennon estivesse armado?”. O músico ficou conhecido pela pregação da paz e por canções como Imagine, hit pacifista dos anos 1970.

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