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Por José Benedito da Silva
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CPI da Pandemia: a ‘Capitã Cloroquina’ contra as entidades científicas

Secretária Mayra Pinheiro diz só levar em conta pareceres de sociedades médicas contra a cloroquina se forem ‘condizentes com a realidade e com a verdade’

Por Da Redação Atualizado em 25 Maio 2021, 13h10 - Publicado em 25 Maio 2021, 13h08

A secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, que ficou conhecida como “Capitã Cloroquina” por incentivar o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19, embora o uso do medicamento não tenha eficácia comprovada contra a doença, mostrou na CPI da Pandemia, em depoimento nesta terça-feira, que não serão as entidades médicas ou científicas que a farão mudar de opinião.

Ao ser questionada pela senadora Elizane Gama (Cidadania-MA) sobre por que o Ministério da Saúde não leva em consideração o posicionamento dessas entidades sobre a ineficácia da cloroquina, ela afirmou que a pasta só “considera quando esses pareceres são condizentes com a realidade e com a verdade”.

A senadora listou entendimentos contrários ao uso do medicamento da Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Pediatria, Conselho Nacional de Saúde, Rede Brasileira de Mulheres Científicas, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e até do Conic (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), que assessora o SUS e o ministério.

“Eu não vou discutir aqui a idoneidade dessas representações, mas o Ministério da Saúde não precisa se nortear (por elas)”, disse, E exemplificou: “Boa parte dos trabalhos que a Sociedade Brasileira de Infectologia usou para fazer uma nota desorientando o uso desses medicamentos tem graves problemas metodológicos, não podemos usar isso como referência”.

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“A gente considera quando esses pareceres são condizentes com a realidade e com a verdade”

Mayra Pinheiro, a 'Capitã Cloroquina', sobre os pareceres das sociedades científicas

Ela afirmou, ainda, que é uma técnica, que o ministério tem outros técnicos e que a pasta “não está subordinada a entidades científicas”. “Eu, como técnica, que dá as diretrizes para a saúde no Brasil, tenho a responsabilidade de analisar o que me chega. Nem sempre o fato de ser uma sociedade científica faz com que o ministério aceite a posição sem contestação”.

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