Em relação ao inédito desabastecimento da semana passada, estamos melhores.

Mas: aqui e ali, vêem-se vários fios desencapados testando perigosamente o termômetro da tolerância popular.

Minas Gerais: 3 ônibus + 4 carros queimados em menos de 24 horas. Em 16 cidades, inclusive em Belo Horizonte.

Em Natal, RN, dois ônibus foram incendiados no fim de semana.

Depois do primeiro ataque, no sábado, empresas recolheram as frotas, a população ficou sem ônibus, e o governo autorizou táxis, veículos escolares e turísticos a fazerem lotação.
Ontem a circulação voltou ao normal, e à tarde outro ônibus foi incendiado.
https://veja.abril.com.br/brasil/frota-de-onibus-para-de-circular-em-natal-apos-coletivo-ser-incendiado/
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/criminosos-ateiam-fogo-em-onibus-na-grande-natal.ghtml
A violência no Estado tem chamado a atenção do País desde a rebelião no presídio de Alcaçuz, em janeiro do ano passado, que terminou com 26 mortos.
Há menos de um mês, um preso foi encontrado morto.
https://veja.abril.com.br/brasil/preso-e-encontrado-morto-na-penitenciaria-de-alcacuz-no-rn/
A curtíssimo prazo, nossa esperança se chama Neymar.
Do jeito que as coisas estão, parece  que só o desempenho da seleção na copa seria capaz de aplacar os ânimos, postos à prova na semana passada.
O mercúrio está subindo.
Um exemplo disso foi o medo de que a greve dos caminhoneiros recomeçasse hoje. Boataria das grandes, como a que apavorou a população paulistana em meio aos ataques do PCC lá pelos idos de 2006 e esvaziou a cidade.