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O sol danificou a pele do seu colo. O que fazer?

O verão escaldante pode danificar a pele delicada do colo. Felizmente, existem maneiras de prevenir e até mesmo de recuperar a integridade da pele

Por Adilson Costa
Atualizado em 4 fev 2017, 12h01 - Publicado em 4 fev 2017, 12h00

O verão escaldante brasileiro, principalmente, nos meses de novembro e dezembro, quando a maioria das pessoas está de férias e abusando do mar, piscina e campo, o uso de camisetas e camisas decotadas pela mulheres, deixando exposto o colo, torna-se evidente. Por causa disso, a pele dessa região sofre os danos de representantes invisíveis do sol, mas potencialmente maléficos: a radiação ultravioleta (A e B), luz visível e infravermelho.

A pele do colo é muito delicada. Por permanecer longos períodos do ano coberta por roupas fechadas, ela se torna delgada e clara. No verão, porém, essa pele frágil sofre a ação desses elementos físicos solares, que ainda é potencializada pela proteção inadequada, uma vez que as mulheres temem que os filtros solares manchem suas roupas. Por causa disso, a pele do colo facilmente desidratada, além de desenvolver manchas e rugas finas.

Quando esses sinais de envelhecimento cutâneo se instalam, é possível recuperar a integridade da pele, desde que tais sinais não sejam exagerados. O uso de hidratantes corporais, principalmente à base de ureia, lactato de amônia, vitamina E, ceramidas e ômegas 3, 6 e 9, entre outros, pode dar uma grande “mãozinha”. No caso das manchas, sessões de luz intensa pulsada geralmente resolvem a situação. Porém, o que fazer com o aspecto opaco da pele e com as rugas que se instalaram, se nada disso adiantar? Nesse caso, os dermatologistas lançam mão do uso de um procedimento ambulatorial já bem conhecido: o preenchimento dérmico.

Na imensa maioria das vezes, esse procedimento é feito com ácido hialurônico (a mesma substância usada para preencher sulcos faciais) não crosslinkado (ou seja, não unido entre si; quando crosslinkado, ele forma uma configuração espacial rendilhada, útil para o preenchimento facial, mas não para o fim que aqui discutimos). Existem alguns produtos registrados em nosso país, originários das mesmas empresas que comercializam os preenchedores faciais à base de ácido hialurônico, de aplicação em âmbito ambulatorial.

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O ácido hialurônico não crosslinkado, quando aplicado por meio de puncturas de microagulhas (após aplicação de anestesia tópica de, no mínimo, 45 minutos, claro!), entra na derme (camada média da pele) dessa região, atraindo água para o interior de sua estrutura, “expandindo” a pele, tornando-a mais esticada, o que deixa sua superfície cutânea mais lisa. Em geral, faz-se mais que uma sessão, com intervalo de sete a quinze dias, dependendo de cada caso.

Contudo, nada disso justifica o não uso contínuo dos filtros solares. Eles são, sem dúvida alguma, os grandes aliados no combate ao envelhecimento exagerado da pele como um todo, ainda mais de regiões delicadas como o colo. Obviamente, o uso de preenchimentos é muito interessante e ajuda os dermatologistas a reverter uma grande parcela do envelhecimento dessa região; contudo, em um grau de envelhecimento avançado, os resultados podem ser modestos.

Fica a dica!

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(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

 

 

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