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Correr ou caminhar: qual é o melhor exercício para você? Faça uma conta e descubra

O corpo humano sempre busca de equilíbrio. Há inúmeros mecanismos que ocorrem no organismo de forma a manter a temperatura, a frequência cardíaca, a pressão arterial, a frequência respiratória, os níveis sanguíneos de açúcar e de hormônios de forma harmoniosa. Pois o exercício físico quebra esse equilíbrio, exige que o corpo se ajuste a uma nova […]

Por Paulo Zogaib
Atualizado em 30 jul 2020, 21h41 - Publicado em 2 out 2016, 13h00

O corpo humano sempre busca de equilíbrio. Há inúmeros mecanismos que ocorrem no organismo de forma a manter a temperatura, a frequência cardíaca, a pressão arterial, a frequência respiratória, os níveis sanguíneos de açúcar e de hormônios de forma harmoniosa.

Pois o exercício físico quebra esse equilíbrio, exige que o corpo se ajuste a uma nova situação. Ele provoca, por assim dizer, um “choque”, aumentando a frequência cardíaca e respiratória, o fluxo de sangue para os músculos que entram em atividade. Essa série de alterações ocorre para o organismo produzir mais energia e, portanto,  satisfazer a demanda da própria atividade física.

A repetição dessa quebra do equilíbrio vai produzindo adaptações orgânicas, como o aumento da capacidade de bombeamento. Estou aqui falando da ação do coração, do melhor controle da pressão arterial, melhora do perfil das gorduras e do açúcar circulantes e mais uma infinidade de alterações que serão benéficas para a saúde e para o desempenho.

Esses benefícios serão ainda melhorados quando a relação entre o desequilíbrio causado pelo exercício e a capacidade do organismo de se adaptar a ele for ideal. Se o desequilíbrio for leve ou muito pesado, a adaptação não será máxima.

Esse desequilíbrio também pode ser definido como a sobrecarga de treinamento e, portanto, deve ser compatível com a capacidade individual. É claro que um programa ideal de condicionamento não deve se restringir somente aos exercícios contínuos. Quanto mais diversificados forem os estímulos impostos ao organismo, como mudanças de ritmo, aclives, declives, agilidade, saltos, uso de cargas pesadas etc., mais diversificadas serão as adaptações e os benefícios da atividade física. 

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Mas qual é a carga ideal para seu corpo?

Faça a conta

Uma forma simples e prática de calcular a carga ideal é pelo cálculo da frequência cardíaca (FC). 

Para calcular sua Frequência Cardíaca Máxima (FCM), subtraia sua idade de 220.

Pegue esse resultado e multiplique por 75%. Essa porcentagem é para iniciantes. Se você já está acostumado a fazer exercícios, multiplique por 85%.

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O resultado é a frequência cardíaca desejada. 

A taxa de frequência cardíaca pode ser monitorada em esteiras ergométricas ou aparelhinhos portáteis.

Para alguns, basta uma caminhada para atingir esse resultado. Para outros, correr. 

É preciso lembrar que algumas pessoas têm fatores limitantes, como sobrepeso ou desvios posturais graves, e que a corrida, por produzir um impacto maior sobre o aparelho locomotor, pode agravar essas condições. Portanto, o programa de condicionamento deve sempre respeitar as condições e características individuais.

O importante é praticar exercícios. Sempre é possível encontrar uma modalidade e/ ou intensidade que seja ideal e individualizada.

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