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Correção de miopia – tudo o que é preciso saber

A cirurgia para correção de miopia é segura e tem bons resultados. Mas é preciso atentar-se aos critérios de elegibilidade do procedimento

Por Claudio Lottenberg
Atualizado em 1 fev 2017, 11h38 - Publicado em 30 jan 2017, 12h36

Desde há muito tempo é conhecida a capacidade refrativa da córnea. Em outras palavras, a córnea, que é um tecido localizado na frente do olho, tem importante papel na formação da imagem trabalhando como se fosse uma lente natural.

Uma vez que alteramos a curvatura da córnea, sua capacidade refrativa muda levando a mudanças no seu poder dióptrico, ou seja, a cirurgia muda seu grau.

Pois então, a cirurgia de miopia e da hipermetropia baseia-se exatamente nisso pois ela muda a curvatura da córnea . O laser utilizado (excimer laser ou laser de fotoablação) atua como que evaporando parte deste tecido corneano, deixando-o mais plano no caso da miopia e mais curvo no caso da hipermetropia. A imagem projetada nesta nova realidade aproxima-se do plano retiniano e a ametropia (grau) é corrigida.

A pergunta que sempre surge diz respeito a elegibilidade para o procedimento. Eu diria que nada substitui a avaliação oftalmológica na qual dados como espessura e curvatura da córnea são verificados, bem como o formato. Tudo isto considerado em conjunto, levando em conta também a idade do paciente e suas necessidades, permitem ao médico e ao paciente decidir a melhor conduta frente ao caso.

Digo isto pois a proposta deste procedimento é algo efetivamente qualitativo e não quantitativo, o que deixa claro que o termo “zerar” é impróprio para que se obtenha sucesso e que, muitas, vezes o intento da correção pode ser bom para longe e, eventualmente, prejudicar a visão para perto. Nada muito sério, mas que deve ser esclarecido previamente.

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A recuperação do procedimento é rápida e não impede o tratamento de outras doenças que possam surgir posteriormente, como e o caso da catarata. O que sempre se pergunta é quando, então, surge a presbiopia, a chamada “vista cansada” e, neste sentido, nada melhor do que o pleno entendimento desta condição junto ao médico oftalmologista

Podemos dizer que o procedimento refrativo é bastante seguro sendo que a maioria dos casos deriva de um mau entendimento das limitações do próprio método. O resultado é considerado bom, não por aspectos quantitativos mas, principalmente por aspectos qualitativos. Isto é: ao final do processo o paciente deve não precisar de óculos na maior parte do tempo, embora, eventualmente, ele possa ser necessário.

A estabilidade do grau também é fundamental. Portanto, em geral pacientes com menos de 21 anos não são candidatos pois potencialmente ainda podem mudar as características de seus olhos. Existem ainda limites para os quais a capacidade do laser deve ser respeitada e portanto, graus muito elevados não são corrigíveis.

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