A pele como espiã biônica do seu corpo
Circuitos eletrônicos flexíveis são inseridos em tatuagens temporárias para o monitoramento de dados corporais
Cientistas americanos criaram o que poderia parecer impossível: circuitos eletrônicos flexíveis que, em contato temporário com a sua pele, fornecem dados corporais que, muitas das vezes, precisariam de verdadeiras engenhocas externas para tanto. Assim, dados como temperatura, hidratação, esforço e sinais vitais podem ser fornecidos de maneira rápida e precisa.
Sem dúvida alguma, iniciativas como essas trazem vários benefícios que atendem não só os pacientes saudáveis, hígidos. São, sim, fundamentais para o controle de pacientes que possuem alguma condição específica de saúde, como hipertensão, diabetes e outras doenças endócrinas, bem como pacientes acamados ou inconscientes que não podem ter descuidadas condições vitais, tais como hidratação sistêmica.
Praticidade
Por serem usados em qualquer local, podem dispensar a ida a hospitais e clínicas para a conferência de dados fáceis de serem obtidos. Em um futuro não muito distante, esses dispositivos poderão, inclusive, fornecer a informação se uma determinada terapêutica está ou não sendo eficaz e atingindo seu objetivo clínico.
Contudo, do ponto de vista prático e imediato, o benefício dessa “tatuagem eletrônica” está no campo dos esportes. Com ele, por exemplo, poder-se-ia monitorar o equilíbrio hidroeletrolítico, dados sobre postura e a performance esportiva de atletas, além de, para os que treinam em ambientes externos, avisar quando o filtro solar deve ser reaplicado.
Tais circuitos cutâneos para a abordagem corporal sistêmica estão em fases finais de estudo, mas já se mostram à prova d’água, com durabilidade de até 15 dias e compatíveis com sistemas de conexão externa, como smartphone. Mas já há disponível para compra nos EUA uma versão para atletas, de resistência em contato com a pele de até 24 horas.
Fica a dica. Até o próximo mês!
Quem faz Letra de Médico
Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antonio Carlos do Nascimento, endocrinologista
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Eduardo Rauen, nutrólogo
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Ludhmila Hajjar, intensivista
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil, cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista