Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

José Casado

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Informação e análise
Continua após publicidade

Um novo fundo eleitoral, com financiamento privado e frágil controle

Partidos tentam restaurar o financiamento privado de campanha já na eleição do próximo ano. Um problema permanece: o frágil sistema de controle das contas

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2021, 17h00 - Publicado em 3 ago 2021, 09h30

Líderes de partidos avançam na restauração do financiamento privado de campanha, valendo para a eleição do próximo ano. Acham que seria uma alternativa politicamente palatável para evitar a triplicação do fundo público eleitoral, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhão, no orçamento de 2022.

A ideia é resgatar o texto de um projeto de emenda constitucional (nº 113/2015) já aprovado na Câmara, mas ainda não votado no Senado. Ele prevê a liberação de doações financeiras de pessoas físicas e empresas aos partidos políticos, e candidatos ficariam restritos ao recebimento de contribuições de pessoas físicas. Em ambos os casos haveria limite ao financiamento, aos gastos de campanha.

Seria proibida a participação de empresas com contratos com o setor público, mas não está claro se o veto se aplicaria somente à fornecedora do governo ou a todo conglomerado empresarial a que ela pertence.

O apoio financeiro privado nas eleições foi banido em 2015 pelo Supremo Tribunal Federal como resultado da autoincriminação de políticos nos processos do Mensalão e da corrupção na Petrobras, durante governos do PT. Na época, a liderança do Centrão na Câmara manobrou para manter o fluxo de dinheiro privado nas eleições e aprovou o projeto de emenda constitucional, que acabou estacionado na fila de votação do Senado.

Continua após a publicidade

O resgate, agora, é discutido como saída para o impasse criado com a triplicação do fundo eleitoral. Deputados e senadores estão convencidos de que é inviável manter no próximo ano o mesmo volume de dinheiro público da campanha eleitoral de 2020 — cerca de R$ 2 bilhões, já aplicada a correção monetária. Essa opção, acham, levaria partidos e candidatos a uma multiplicação do uso de Caixa-2, que não deixou de existir, apenas foi inibido.

Com ou sem fundo público triplicado, tendo-se ou não a restauração do financiamento privado de campanha, um antigo problema permanece intocado: o frágil sistema de controle das contas dos partidos e candidatos, dentro e fora dos períodos eleitorais.

Essa debilidade não é casual: as regras são produzidas pelos próprios usuários, ou beneficiários, que legislam em causa própria.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.