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Por Coluna
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O garimpo da semana: Z Nation

Por Isabela Boscov Atualizado em 11 jan 2017, 16h20 - Publicado em 6 jun 2016, 19h56

Sorria, é o apocalipse zumbi

Às vezes, aquele padrão de produção meio fajuto do SyFy é exatamente o que uma série precisa – em especial uma série como Z Nation, que nasceu para esculhambar (e que tem as duas temporadas exibidas até aqui disponíveis no Netflix). É assim: três anos após o início do apocalipse zumbi, com os Estados Unidos já reduzidos a escombros, um grupo de sobreviventes se impõe a missão de atravessar o país para levar até um laboratório na Califórnia (que talvez ainda exista, talvez não mais) o único sujeito a jamais sobreviver a mordidas de zumbis e continuar humano – o trapaceiro, oportunista, folgado, mau-caráter e mal-agradecido Murphy (Keith Allan). Alguns entram nessa por sentido de dever, como os líderes do grupo, os sargentos Charles Garnett (Tom Everett Scott) e Roberta Warren (Kellita Smith), que antes da epidemia eram da Guarda Nacional. Outros, porque é mais saudável fazer parte de um bando do que andar sozinho por aí – caso dos amigos/ficantes Addy e (Anastasia Baranova) e Mack (Michael Welch). O hippie velhão Doc (Russell Hodgkinson) vai porque sei lá, rolou. A badass Cassandra (Pisay Pao) por causa disso, porque é uma badass. E o adolescente 10K (Nat Zang), porque quer aplicar sua pontaria excepcional à tarefa de eliminar 10 000 zumbis – daí seu apelido. Para se guiar pelos milhares de quilômetros de terra arrasada, eles se comunicam por rádio com o Cidadão Z (DJ Qualls), um soldado da Agência de Segurança Nacional que ficou extraviado numa base no Ártico, com acesso aos satélites que ainda estão operacionais.

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No começo, Z Nation ainda é uma série meio indecisa; quer ser uma versão barata do drama de The Walking Dead, com um pé no humor negro. À medida que os episódios avançam, porém, Z Nation vai firmando suas opções, todas elas corretas: decide ser um road movie (ou uma road series) de fato, com novos personagens e desafios a cada parada na estrada; adere de vez ao escracho; tem ação até bem decente, e zumbis assombrosamente repelentes, além de rapidinhos. E os personagens são muito melhores do que esperaria, em boa parte porque foram entregues a atores que, está na cara, não são os primeiros na lista de ninguém, e querem tirar o máximo proveito desta oportunidade. Quanto mais os showrunners deixam o elenco livre para se divertir, melhor a coisa fica.

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Se na temporada inaugural Z Nation ainda finge estar seguindo uma progressão lógica, na segunda temporada ela enfia o pé na jaca de vez: tem bebê zumbi, zumbis amish, zumbis caipiras, zumbis-plantas, zumbis presos numa roda de queijo (nem pergunte), strippers zumbis, uma versão zumbi dos Três Reis Magos e até um George R.R. Martin zumbi, que fica autografando sem parar exemplares de Game of Thrones e é interpretado por… o próprio George R.R. Martin. É uma farra. Não vai saciar a sua sede de grande dramaturgia mas, para ver durante o jantar, com um olho no prato e outro na TV (a esta altura da vida, eu não perco mais o apetite com nojeira-zumbi), ou na hora em que você está precisando dar umas risadas, é matadora.

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