Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Isabela Boscov Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Está sendo lançado, saiu faz tempo? É clássico, é curiosidade? Tanto faz: se passa em alguma tela, está valendo comentar. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O belo Raya e o Último Dragão, nova animação da Disney, exorciza era Trump

Na trama do longa deslumbrante, uma jovem asiática procura quem possa ajudá-la a remendar um reino partido

Por Isabela Boscov Atualizado em 5 mar 2021, 11h04 - Publicado em 5 mar 2021, 06h00

Kumandra foi, um dia, um rico e vasto reino. Mas, como costuma acontecer nas fábulas, uma força destruidora o arrasou. Os maléficos Druun, capazes de transformar em pedra tudo o que é vivo, só foram derrotados graças aos dragões, que deram a vida na batalha. Cinco séculos depois, porém, os traumas da tragédia perduram. O reino se partiu nas falanges de Coração, Garra, Cauda, Coluna e Presa, inimigas entre si e, sobretudo, invejosas de Coração, que tem sob sua guarda a gema mágica que contém o espírito dos seres alados. Por causa da cobiça e de uma traição, a gema se quebra, os Druun se libertam e novamente arrasam essa terra de fantasia inspirada nas tradições dos países do Sudeste Asiático e evocada com visual deslumbrante em Raya e o Último Dragão (Raya and the Last Dragon, Estados Unidos, 2021), que está disponível para compra na Disney+ por R$ 69,90 até 19 de março, depois apenas para aluguel e finalmente, a partir de 23 de abril, de forma gratuita para assinantes da plataforma.

Agora faz seis anos que Raya, a última guardiã da gema mágica, procura os cacos dela, na esperança de entregá-los a Sisu, o único dragão (na verdade, dragã) ainda existente, e que há 500 anos ninguém avista. Mas Sisu, afinal, não é bem o que Raya imagina: em vez de intimidar, ela é alegre e gentil; seu “poder especial” é nadar muito bem (o resto da família é que tinha os poderes bacanas, afirma); e ela confia em todo mundo, ao passo que Raya não confia em ninguém. Mais ainda porque, lógico, ela não é a única a querer reunir os fragmentos da gema: entre muitos outros, Namaari, a princesa rival que a traiu anos antes, vive no seu encalço.

Raya, enfim, é um exemplo daquilo que, nos seus melhores momentos, só a Disney faz como a Disney. Mesmo sem inovar na fórmula, ela aqui ao mesmo tempo enche os olhos com a beleza dos cenários e a excelência da ação, diverte, emociona, eletriza, cativa com o sortimento farto de personagens secundários (como a adorável bebê vigarista) e explora na medida certa uma “mensagem”. Que, no seu tema de superar diferenças e trabalhar por um bem comum, é, em um lance inédito, essencialmente política. Até os desenhos animados da Disney, pelo jeito, querem esconjurar o fantasma da era Trump.

Publicado em VEJA de 10 de março de 2021, edição nº 2728

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.