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Efeito Covid: Tom Hanks e muitos mais irão direto para o streaming

Fantasia “Artemis Fowl”, musical “Hamilton” e filme de guerra com o astro estão entre os títulos que vão tendo o lançamento em cinema cancelado

Por Isabela Boscov Atualizado em 10 jun 2020, 14h31 - Publicado em 6 jun 2020, 18h06

O governo da Flórida autorizou a reabertura dos cinemas, com medidas sanitárias e só 50% da capacidade, a partir da sexta-feira que passou, 5 de junho. Os primeiros a achar que a medida é precipitada? Os donos de salas, das independentes às grandes redes: nenhum deles ainda botou data para aderir ao decreto. Na China, o governo traça planos ainda vagos, selecionando títulos de grande apelo, como Interestelar, para estimular o público – que, em uma primeira e tímida reabertura, semanas atrás, decidiu que preferia ficar em casa. Na Inglaterra, uma pesquisa detectou que apenas um em cada cinco cidadãos está disposto a voltar a frequentar os cinemas quando eles começarem a reabrir, em 4 de julho. A longo prazo, a taxa passa para 3 em cada 4 – desde que sejam tomadas providências como distanciamento entre espectadores e higiene aparente. As redes de exibição quebram a cabeça: a venda intercalada de ingressos deve derrubar a renda para um topo de 50% – incluindo-se aí o faturamento importantíssimo com pipoca, refrigerante e guloseimas –, enquanto os custos adicionais com segurança dos funcionários e limpeza deve subir em pelo menos 20%. A conta fecha? Ninguém sabe dizer ainda. Muito menos os estúdios, que também quebram a cabeça avaliando se será possível fazer lançamentos escalonados, com datas diferentes em cada país: todo o modelo de negócios das superproduções, aquelas que pagam as despesas e deixam lucro, está baseado na estreia “day and date” – o lançamento no estilo “evento global”, no mesmo dia no mundo todo. Pulverizar em tirinhos de espingarda campanhas de marketing que antes eram um único e estrondoso tiro de canhão pode ser, de novo, inviável. Por enquanto, a Warner ainda aposta na estreia de Tenet, de Christopher Nolan, em 17 de julho, e a Disney mantém Mulan em 24 de julho. Mas tudo agora vem com a rubrica “até segunda ordem”: o cinema virou um festival de imponderabilidades.

Tenet
Tenet (- Warner/Divulgação)

Nesse cenário, várias grandes produções já foram transferidas de 2020 para 2021, o que anuncia uma espécie de ano horribilis para a bilheteria. E muitos outros títulos – mais a cada semana – tiveram seu lançamento em cinema cancelado e trocado pela distribuição diretamente no video on-demand e no streaming. Conheça aqui os mais vistosos deles. Um porém: não necessariamente essas datas de distribuição em streaming valerão para o Brasil, já que os contratos são definidos país a país.

 

Artemis Fowl: O Mundo Secreto

A fantasia dirigida por Kenneth Branagh, sobre um jovem prodígio do crime que ingressa em um mundo de fadas, estreia em 12 de junho no Disney+ – que ainda não está disponível no Brasil…

Hamilton

A adaptação do musical de maior sucesso da broadway nos últimos tempos estrearia nos cinemas em outubro de 2021, mas foi antecipada para este 3 de julho, também no Disney+.

Greyhound

Tom Hanks é um capitão da Marinha americana que, durante a II Guerra, tem de liderar uma esquadra que está sendo caçada por submarinos alemães. Era para ser um grande lançamento. Mas vai estrear direto na AppleTV+, em data ainda a ser definida.

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Um Crime para Dois

O misto de comédia romântica/suspense com Kumail Nanjiani e Issa Rae entrou diretamente na Netflix em 22 de maio

Aprendiz de Espiã

A comédia familiar com David Bautista chegou a estrear em circuito em alguns países, mas será lançada amplamente na Amazon, em data a ser definida.

Irresistible 

Estrelada por Steve Carell e dirigida e escrita por Jon Stewart, a comédia sobre um estrategista experiente que ajuda um veterano a se eleger prefeito de uma cidadezinha interiorana entra no streaming americano em 26 de junho

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O Caminho de Volta

O drama protagonizado por Ben Affleck chegou a ficar três semanas em cartaz nos Estados Unidos. Com a explosão da pandemia, fez uma transição imediata para o streaming. Aqui, pode ser visto no NOW e outras plataformas on-demand.

A Caçada

A sátira sangrenta sobre grupos de ricaços que caçam descamisados por esporte foi engavetado por causa da onda de tiroteios nos Estados Unidos no início do ano, ficou uma semana em cartaz por lá em março e, atropelada pela pandemia, passou de imediato para o streaming em 20 de março. Aqui, seu lançamento ainda está no ar.

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