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Os ganhos pornográficos da família Brahma

Em outubro de 2005, VEJA revelou que o irmão mais velho do ex-presidente Lula, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, atuava como lobista em órgãos do governo federal. Dois anos depois, Vavá teve a casa vasculhada por agentes da Polícia Federal durante a Operação Xeque-Mate – e foi indiciado por “tráfico de influência no […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h03 - Publicado em 29 jun 2015, 14h33
Família Lula

Vavá, no canto inferior esquerdo, abaixo de Lulinha; do outro lado, Marcos Lula (em cima) e o sobrinho de Lula, Taiguara: essa família é muito unida e também muito ouriçada

Em outubro de 2005, VEJA revelou que o irmão mais velho do ex-presidente Lula, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, atuava como lobista em órgãos do governo federal. Dois anos depois, Vavá teve a casa vasculhada por agentes da Polícia Federal durante a Operação Xeque-Mate – e foi indiciado por “tráfico de influência no Executivo” e “exploração de prestígio no Judiciário”.

Agora, a IstoÉ informa:

“Investigações em curso indicam que um empresário português ligado a Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão de Lula, foi beneficiado com dinheiro da Fundação Postalis, a previdência dos funcionários dos Correios. Mais de R$ 200 milhões foram usados para a compra de cédulas de crédito imobiliário. Uma dessas CCIs foi emitida pela Riviera Empreendimentos, de Emidio Mendes. Vavá atuou como lobista de Mendes no primeiro mandato de Lula, inclusive na busca de negócios com a Petrobras”.

Eu já havia mostrado aqui a fome de dinheiro de Lulinha e de um sobrinho de Lula, Taiguara; e aqui, a do outro filho do “Brahma”, Marcos Lula. Todos eles, de uma forma ou de outra, faturaram após a chegada do patriarca ao poder.

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Pare de acreditar no governoNo livro obrigatório Pare de acreditar no governo, Bruno Garschagen conta que “lapidou-se no Brasil um sistema desenvolvido em Portugal cuja prova é o exemplo pessoal de Pero Vaz Caminha”, nomeado mestre de balança na cidade do Porto, “e o conteúdo da sua carta”, na qual “a narrativa sobre o descobrimento foi um mero pretexto” para pedir mais uma boquinha ao rei, além do favor de que permitisse o retorno a Portugal de seu genro, condenado por roubar uma igreja e ferir um clérigo.

“A economia das mercês, um modelo no qual o Estado distribuía privilégios e concessões a partir de acordos pactuados entre o rei, o poder local e os seus súditos, é a versão medieval do capitalismo de compadrio, capitalismo de Estado ou capitalismo de laços, que teve aqui uma terra fértil e gentil, pátria amada, Brasil.

Já perdi a conta de quantas vezes ouvi histórias pouco edificantes sobre a necessidade de prestar submissão voluntária a pessoas investidas em determinado cargo ou função no governo para obter algum ganho, um contrato, uma licitação, uma promoção, uma transferência.

E se o detentor do poder político for um familiar, tanto melhor. É possível construir uma carreira meteórica com ganhos volumosos, diria até mesmo pornográficos.”

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Com o Brahma no poder, de fato, a pornografia público-privada atingiu o ápice no Brasil.

Perto de pelo menos quatro de seus parentes, Caminha era apenas um amador.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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