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O tesoureiro e a ‘bomba’: Vaccari perde ‘boquinha’ de R$ 21 mil por mês por 6 reuniões ao ano. Quanto o PT vai lhe arrumar agora? Exoneração de Itaipu saiu um dia após empreiteiro denunciar arrecadação desenfreada de dinheiro do petrolão para as tesourarias dos partidos políticos

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h16 - Publicado em 22 jan 2015, 19h36

Dilma Vaccari

Foi duro largar a boquinha de R$ 21 mil por mês para comparecer a seis reuniões por ano, mas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, finalmente foi exonerado do Conselho de Itaipu Binacional. O “Diário Oficial” da União registra nesta quinta-feira a sua saída e a nomeação do felizardo Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da Presidência da República, que ficará até maio do ano que vem em sua vaga no colegiado formado por representantes brasileiros e paraguaios.

Acusado tanto por Alberto Youssef quanto pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) de intermediar negócios entre fundos de pensão de estatais e empresas ligadas ao doleiro, Vaccari teve seu nome citado por Aécio Neves em vários debates presidenciais com Dilma Rousseff, que o nomeou e manteve no cargo mesmo após as denúncias de corrupção.

“Se a senhora não tem receio e diz aqui que quer apuração, que quer que as investigações possam ir a fundo”, disse Aécio no debate do SBT, “por que o seu partido essa semana impediu que o senhor Vaccari fosse à CPI depor? Nós convocamos, e o seu partido, o PT, e alguns aliados impediram que ele fosse lá explicar o que foi feito com esse recurso, e vou lhe dizer mais, candidata, ele ainda é o tesoureiro do seu partido e é responsável por transferir recursos para a sua campanha. Terá sido por isso que ele não foi afastado? Porque pelo menos quatro milhões de reais foram transferidos, com a assinatura do senhor Vaccari nessa campanha eleitoral para sua conta de campanha. De onde veio esse recurso, candidata? Vamos investigar logo.”

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Curiosamente, Vaccari perde a boquinha um dia depois de o vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, preso na sétima fase da Operação Lava Jato, apresentar uma defesa bombástica à Justiça Federal do Paraná em que afirma:

“O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias.”

Almada felizmente jogou por terra a estratégia das empreiteiras de poupar o governo para tentar chegar a um acordo – e sua ‘bomba’ ainda pode estourar no colo de Dilma.

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Como nenhum petista fica desempregado – ou sem receber pelo devido silêncio -, resta a pergunta enquanto o impeachment da presidente não vem:

Quanto será que o PT vai arrumar para Vaccari agora?

Felipe Moura Brasil – https://www.veja.com/felipemourabrasil

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