Método do PT: Passar os outros para trás e fazer novas promessas na hora do aperto
Fique esperto, Michel Temer. Veja o resumão das manobras em andamento
Tuitadas:
– Dilma transformou crime das pedaladas fiscais em uma discordância de contabilidade de gastos. Quem “discorda” de Dilma, na verdade, é a lei.
– Por unanimidade, TCU nega recurso do governo em análise das pedaladas fiscais. Traduzo: tecnicamente Dilma não se salva. Só se Renan ajudar.
– Dilma dirá a Michel Temer que está disposta a corrigir falhas. Passar os outros para trás e fazer novas promessas na hora do aperto é método no PT.
– Petistas contam com transigência e desfribamento da alma de suas presas para que elas renovem a confiança que eles usarão para novos abusos. Fique esperto, Temer.
– Votação secreta para eleger comissão que analisa impeachment protege dissidentes contra retaliação do governo, logo resultado é mais justo. (Veja aqui.)
– Votação aberta para aprovar prisão de parlamentar pode inibir cumplicidade de comparsas pela exposição pública, logo resultado é mais justo. (Veja aqui.)
– O militante Luiz Edson Fachin, do STF, vai propor um novo rito de impeachment, que deverá ser a versão prática do manifesto de juristas que ele assinou pela eleição de Dilma Rousseff.
– Leonardo Picciani ainda está tentando comprar apoio com distribuição de cargos para recuperar liderança do PMDB. Vai pra casa, deputado…
– Eduardo Paes já tinha ajudado Lula a emplacar na Câmara o suplente Wadih Damous (PT-RJ), abrindo vaga no Rio para o deputado titular, Fabiano Horta (PT-RJ).
– Agora ajuda Dilma a emplacar o suplente Wilson Beserra (PMDB-RJ), abrindo vaga no Rio para Walney Rocha (PTB-RJ); e ainda libera seu candidato a sucessor, Pedro Paulo, para a Câmara.
A missão atual de cada um é barrar o impeachment. Mais uma vergonha para o Rio de Janeiro.
– Presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA) escolheu Marcos Rogério como relator da ação contra Eduardo Cunha. Há chances de que ela aconteça antes de 2045.
– A Justiça autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho caçula de Lula, Luis Cláudio, e do ex-ministro Gilberto Carvalho. A quebra do sigilo bancário “só pode ser feita através de autorização judicial nos casos onde se suspeita de movimentação ilegal na conta do cidadão”.
Está lá na Wikipédia.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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