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Dilma está de joelhos para o PMDB, apavorada com o risco de tomar no TCU

A coluna Painel, da Folha, informa (e eu vou comentando): “O núcleo do governo admite um ‘vácuo’ na reação de Dilma Rousseff às articulações para tirá-la do poder: o PMDB. Ministros e líderes acham que o maior risco para a presidente seria a adesão total da sigla ao movimento, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 00h59 - Publicado em 8 jul 2015, 05h49

Dilma-e-TemerA coluna Painel, da Folha, informa (e eu vou comentando):

“O núcleo do governo admite um ‘vácuo’ na reação de Dilma Rousseff às articulações para tirá-la do poder: o PMDB. Ministros e líderes acham que o maior risco para a presidente seria a adesão total da sigla ao movimento, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL) à frente.”

O maior risco para a “presidente” é a maior chance para o país.

“O Planalto se fia no vice Michel Temer. ‘É ele quem tem de garantir o apoio’, diz um ministro. Petistas lembram que Dilma já deixou claro ao vice que quer sinais inequívocos de que ele está com ela.”

Temer está inequivocamente com Dilma, esperando ela cair para assumir.

Dirigentes pemedebistas favoráveis ao impeachment, segundo o Valor, já desenham os desdobramentos da queda: Temer assumiria, faria um governo de união com os partidos que quisessem, montaria um gabinete de “alto nível”, cortaria custos da máquina pública e realizaria reformas e ajustes necessários para fazer o país voltar a crescer e retomar estabilidade política. Temer não disputaria a reeleição em 2018.

“Os petistas também procuraram José Sarney e pediram ajuda do ex-presidente para ‘acalmar’ os caciques do PMDB. ‘Ele já passou por algo parecido e sabe que há injustiças’, afirma um senador do PT.”

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O que Sarney sabe é outra coisa. Em reuniões internas do PMDB, segundo a IstoÉ, ele avaliou, sem meias palavras: “A possibilidade da queda de Dilma é cada vez mais real”.

“Na contramão da fala presidencial, auxiliares defendem que ela mande emissários procurar os setores mais ‘moderados’ do PSDB para conversar.”

Alguém adivinha quais são esses setores mais ‘moderados’, ou seja, mais cúmplices do PT? Surpresaaaaa:

“A lista inclui o governador paulista Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, apesar de ambos terem feitos discursos duros na convenção tucana. FHC tem dito que vai recusar esse tipo de abordagem.”

É o que FHC diz, pelo menos, depois de tanto apanhar pela cumplicidade.

Já Alckmin, rival de Aécio, está mais receptivo. Com sorte, ainda se lança candidato em 2018 pelo PT.

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“Na reunião de segunda com a base aliada, o governo avaliou que se calou por tempo demais diante das acusações do TCU sobre as pedaladas fiscais, o que ‘cristalizou’ a imagem de que há irregularidade nas contas e que a batalha está perdida.”

Há irregularidades nas contas. Mas a única preocupação do PT em relação aos crimes que comete é se eles podem ou não ser encobertos pela propaganda do partido.

Dessa vez, os petistas reconhecem que está difícil.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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