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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Desejo a você o contrário do que eles fazem

Veja os votos deste blog para Natal, festas de fim de ano e 2016

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 23h47 - Publicado em 24 dez 2015, 14h08

Votos montagem

Neste Natal de 2015, nas festas de fim de ano e em 2016, o blog de Felipe Moura Brasil, da VEJA, deseja que você:

1) Tenha muita saúde, ao contrário do Rio de Janeiro de Luiz Fernando Pezão, que declarou estado de emergência nesta área para receber R$ 297 milhões do governo federal como recompensa pelo fiel apoio do governador contra o impeachment de Dilma Rousseff, em descarada barganha política com a saúde da população fluminense;

2) Lembre-se bem dos amigos, ao contrário de Lula e José Carlos Bumlai, que diziam que não tinham amizade, até surgirem fotos da intimidade dos dois, quando passaram a dizer que eram amigos, mas não tratavam de negócios, até surgirem mensagens entre Bumlai e um secretário do embaixador do Qatar provando que o pecuarista foi acionado para cuidar da “agenda” de Lula em intermediação comercial junto a Dilma Rousseff;

3) Leia os cartões (e os bons livros) até o final, ao contrário do ministro Luís Roberto Barroso, que, em sessão plenária do STF sobre o rito do impeachment, interrompeu a leitura do artigo 188, inciso III, do regimento interno da Câmara dos Deputados imediatamente antes do trecho  “e as demais eleições”, que desmontaria sua tese de que a votação secreta não estava prevista para a eleição da comissão especial que analisa e dá o parecer sobre o pedido;

4) Reconheça o que você podia ter feito melhor, ao contrário do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que disse que a decisão da Corte sobre o rito de impeachment “não deixa margem para dúvidas”, embora nem ele nem ninguém saibam explicar, com base nos votos dos ministros, o que acontecerá se os deputados não aprovarem em votação aberta os nomes da chapa única, definida pelas lideranças partidárias;

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5) Seja tolerante com seus críticos, especialmente se você é uma figura pública, ao contrário do militante petista Chico Buarque, que, cobrado por pagadores de impostos no Leblon por emprestar sua credibilidade artística à defesa do partido que mais meteu a mão nos cofres públicos na história brasileira, xingou um deles dizendo “Você é um merda!” (a 1min07seg), antes de ter sido xingado de volta, embora os blogs sujos do PT o façam de vítima do próprio xingamento.

6) Pague suas contas em dia, ao contrário de Dilma Rousseff, que forçou os bancos públicos a pagarem as despesas obrigatórias do governo em pleno ano eleitoral, transgredindo o artigo 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe operação de crédito entre um banco estatal e o governo;

7) Peça autorização para usar o que não é seu, ao contrário da mesma Dilma Rousseff, que autorizou o governo a fazer despesas extras sem ter a devida e específica autorização legal do Congresso para tanto.

8) Não se apresse em perdoar (“a misericórdia também corrompe”, dizia Nelson Rodrigues), ao contrário da mesma Dilma Rousseff, que, repetindo a dose de 2014, quando beneficiou José Genoino, assinou o decreto chamado de indulto natalino para beneficiar condenados pelo STF no mensalão, como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), os ex-deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), o delator do esquema Roberto Jefferson e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

9) Agradeça, por fim, a todas as pessoas que o(a) aturaram em 2015, apesar de todos os seus erros, defeitos, promessas não cumpridas e eventualmente crimes, ao contrário, claro, da mesma Dilma Rousseff, que rebaixou o Brasil em duas agências de classificação de risco, fez a inflação chegar a dois dígitos, o desemprego subir e o PIB rolar ladeira abaixo, mas cujo governo diz estar num “momento melhor”, porque a perspectiva de permanência no poder aumentou.

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Muito obrigado, meus leitores e editores. A despeito de todas as teorias conspiratórias tanto de esquerda quanto de direita, este blog continua ativo no ar, inclusive neste fim de ano, com a liberdade que sempre teve para colocar o dedo irreverente nas feridas.

Feliz Natal, boas festas e um 2016 que lave a jato a alma de cada um de nós.

Amém!

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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