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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Bolsonaro, Caiado e 2018

Blog comenta 2º lugar em pesquisa, crítica a ministro e vídeo de Onyx Lorenzoni

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 30 jul 2020, 21h02 - Publicado em 15 fev 2017, 16h39

[* Ouça também neste blog entrevista exclusiva com Bolsonaro: AQUI.]

A intenção de votos em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nas eleições presidenciais de 2018 quase dobrou de outubro para fevereiro, de acordo com dados da nova pesquisa CNT-MDA.

Bolsonaro já aparece isolado em 2º lugar no cenário de consulta espontânea (quando não é apresentado nenhum nome aos entrevistados), tendo subido de 3,3% das intenções para 6,5%, conforme o resultado abaixo:

Lula: 16,6%
Jair Bolsonaro: 6,5%
Aécio Neves: 2,2%
Marina Silva: 1,8%
Michel Temer: 1,1%
Dilma Rousseff: 0,9%
Geraldo Alckmin: 0,7%
Ciro Gomes: 0,4%
Outros: 2,0%
Branco/Nulo: 10,7%
Indecisos: 57,1%

No cenário estimulado, ele aparece em empate técnico com Marina Silva no 2º lugar, à frente dos tucanos Aécio Neves em uma lista e de Geraldo Alckmin em outra, tendo passado, na primeira, de 6,5% para 11,3%.

Bolsonaro encosta em Marina em cenário da pesquisa CNT/MDA sobre 2018
Bolsonaro encosta em Marina em cenário da pesquisa CNT/MDA sobre 2018 (CNT/MDA/Reprodução)

A pesquisa englobou 6 possíveis cenários para o 2º turno, mas não incluiu Bolsonaro em nenhum deles para avaliar como a população pretenderia votar.

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O levantamento foi feito entre 8 e 11 de fevereiro, nos dias sucessivos à morte de Marisa Letícia, o que obviamente influenciou os resultados em favor de Lula.

O comandante máximo, que tende a ser condenado em primeira instância até o meio de 2017, lidera os cenários de primeiro turno e venceria nos três de segundo em que foi incluído, contra Aécio, Marina e Michel Temer.

Se é para levar a pesquisa a sério, eis um sinal evidente da ruindade de tais adversários do pentarréu, da qual Bolsonaro vem se beneficiando gradativamente conforme seu nome se torna mais conhecido do grande público.

Na falta de um tucano firme no combate à bandidagem como o atual prefeito de São Paulo, João Doria, ou de outro candidato de fora do que Marina chama de “velha política” da qual ela própria é parte, as chances de Bolsonaro tendem a aumentar tanto quanto às de Lula ser preso.

E a esquerda pira.

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Caiado

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), também de olho em 2018, assumiu a oposição no mínimo esporádica ao governo de Michel Temer ao criticar o ministro Eliseu Padilha pelas declarações em áudio de que aceitou a indicação de Ricardo Barros (PP) para a pasta da Saúde em troca de apoio político.

No Twitter, Caiado detonou também a explicação de Padilha:

“Não, ministro. Não é normal ‘em todas as democracias do mundo’ negociar Ministério da Saúde por votos no Congresso.

Ministério da Saúde deve passar bem longe de qualquer toma-lá-dá-cá que seja negociado pela articulação política de um governo de coalizão.

Trata-se de uma frase infeliz que revelou uma face nem um pouco republicana da atual equipe ministerial.”

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Caiado tem razão.

Chapa Bolsonaro-Caiado?

Milhares de internautas à direita (não todos, claro) clamam por uma chapa com Bolsonaro e Caiado, até por medo que a divisão facilite a vida dos candidatos de esquerda.

O que se diz no DEM é que uma especulação sobre composição para 2018 depende muito mais da decisão do partido.

Apesar da notícia de que Caiado autorizou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) a lançá-lo na disputa para o Planalto, alega-se que toda vez que Caiado tratou do tema Presidência, ele deixou claro que essa seria uma decisão que teria de partir do DEM e não dele, porque ninguém se coloca para presidente individualmente.

A candidatura de Caiado interessa a Lorenzoni, que pretende disputar o governo do Rio Grande do Sul e gostaria de ter um aliado em campanha à Presidência.

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Mesmo fazendo parte da base do governo Temer, os democratas se julgam, sim, capazes de lançar uma candidatura presidencial, mas, ao menos por ora, consideram mínimas as chances de embarcar com Bolsonaro.

Enquanto isso, Lorenzoni detona Estatuto do Desarmamento e hipocrisia do PT.

Bolsonaro, decerto, assina embaixo.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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