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“Quarta-feira vermelha” do MTST é contra tudo que o PT representa: “golpismo, preconceito e intolerância”

Guilherme Boulos está com inveja do 15 de março. Ele também quer parar o Brasil. O líder do Movimento dos (Não) Trabalhadores Sem Teto (MTST) anunciou no Facebook a “quarta-feira vermelha”. O 18 de março agora é o “Dia Nacional de Luta pela Reforma Urbana”. A reforma urbana do não trabalhador Boulos começa com pneus queimados no meio da rua em […]

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 01h51 - Publicado em 18 mar 2015, 03h45
Boulos-com-mão-no-ombro-de-Dilma

Boulos, à esquerda, bajula Dilma Rousseff

Guilherme Boulos está com inveja do 15 de março. Ele também quer parar o Brasil.

O líder do Movimento dos (Não) Trabalhadores Sem Teto (MTST) anunciou no Facebook a “quarta-feira vermelha”. O 18 de março agora é o “Dia Nacional de Luta pela Reforma Urbana”.

A reforma urbana do não trabalhador Boulos começa com pneus queimados no meio da rua em dia de trabalho. Ele promete mais de 30 bloqueios em 13 estados e 10 bloqueios de grandes vias em São Paulo, com centenas de militantes empunhando bandeiras vermelhas e gritando palavras de ordem. Boulos não revelou quanto cada um receberá, mas o ato é contra tudo que o PT representa: “o golpismo, o preconceito e a intolerância”. Como se sabe:

– Golpismo é saquear 300 milhões de dólares da Petrobras para financiar campanha eleitoral e comprar apoio político no Congresso.

– Preconceito é tratar pobres, negros, gays, índios e mulheres como incapazes; “loiros de olhos azuis” como culpados pela crise econômica; críticos do governo como “elite branca”; e ricos em geral como manifestantes ilegítimos.

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Pneus MTST

– Intolerância é financiar grupos paramilitares como o MST, do qual o próprio MTST é braço urbano, para infernizar a vida de trabalhadores; e uma rede de blogs sujos para difamar veículos e jornalistas independentes; e ainda pedir cabeças de quem ouse descrever a realidade do governo como Rachel Sheherazade, os analistas do Santander, Larry Rother e outros, sem contar a revista VEJA, cuja sede foi depredada e pichada pela militância às vésperas da eleição.

Ah sim: Boulos também protestará “contra o ajuste fiscal”. Como o setor público fechou 2014 com saldo negativo de 32,5 bilhões de reais, a presidente Dilma ‘Rou7′ precisou reequilibrar as contas que ela mesma estourou, aumentando os impostos de quem trabalha e mexendo nos “direitos” de não trabalhadores como Boulos, coisa que prometera não fazer nem que a vaca tossisse.

O ministro petista Thomas Traumann, naquele documento entregue ao governo que comentei aqui, apontou a escolha do executivo de banco Joaquim Levy para o Ministério da Economia e as medidas de ajuste fiscal para explicar um “movimento impressionante” de “descolamento entre o governo e sua militância” a partir de novembro passado.

Boulos é parte dessa militância que descola, mas não desgruda.

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Só chora querendo mamar.

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Ei, você aí, me dá um dinheiro aí…

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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